Este fim-de-semana, apesar da chuva, foi recheado de programas, almoços de amigos, festas de crianças e comemorações na nossa cidade. Cada vez mais me convenço que o Porto é, realmente, uma cidade especial, feita de um povo sem igual. Cada vez mais tenho orgulho na cidade onde nasci e onde sempre vivi.
A semana que se avizinha não vai ser menos atarefada... Entre o escritório, os miúdos, a rotina de almoços, jantares, boleias para a escola, supermercados, banhos, etc, ainda estou a trabalhar num projecto muito arrojado, um pouco arriscado, e ainda inusitado. Devagar se vai ao longe e é assim que o Maisena tem seguido com os seus passos de formiga. Vamos ver o que vai acontecer, mas por ele estou a torcer!
Hoje fomos à festa de 1 ano da C., amiga dos miúdos. Estava tudo um sonho, não fosse a Mãe uma designer de eleição (já está contratada para a festa dos meus...) e uma dona de casa de coração. Estava tudo um delírio de giro e original. Realmente, quando se faz as coisas com paixão, e com um pouco de imaginação, o resultado é um assombro! Tirando o facto de eu ter começado a arder a tentar apanhar o M. que resolveu subir umas escadas sem corrimão, foi uma tarde divertidíssima (sim, é mesmo verdade, num espaço de um milésimo de segundo, os miúdos lembram-se de se meter nos sítios mais perigosos e recônditos, e é aí que se dão os acidentes, por isso todo o cuidado é mesmo pouco! É que nem numa festa com muitas pessoas os nossos filhos estão mais seguros ou acompanhados...e acreditem ou não, no meio do stress, debrucei-me em cima de uma vela e... comecei a arder...literalmente!!)
Agora uma dica gira, gira e muito acessível! Se os vossos filhos são, como os meus, apaixonados por barraquinhas, vendinhas, caixas registadoras, moedas e afins, não deixem de lhes dar um presente de tarar.
Estiveram a tarde toda à volta da barraquinha, a vender frutas, legumes, marshmellows e M&Ms! |
É, ou não é, uma brincadeira mais que tal? E querem mesmo saber onde é que podemos encontrar? Querem, mesmo, mesmo?
Tcharammmm! No IKEA por um preço fantátisco! Monta-se e desmonta-se facilmente e faz as delícias da miudagem! Este vai ser o presente que o Sr. Pepé vai dar ao S. por ter largado de vez este vício! Depois é só personalizar de acordo com o tema da festa ou da brincadeira! A nossa vai ser uma banca de magusto, agora no Outono! |
Lá em casa há só um problema. Um pequeno grande problema: os miúdos não conseguem entender-se sobre quem está a vender, ou quem está comprar. O S., que acha que é grande, que manda no M. e que é quem decide tudo, passa a vida a dar ordens ao M. O gordinho, que imita tudo o que mano faz, e que já lhe faz frente, passa o dia atrás do S., ora a chateá-lo, ora a dar-lhe miminhos. Mas quando falamos em negócios, ambos querem vender, nenhum quer comprar. É o espírito empreendedor já a falar. E isso é uma boa desculpa para uns belos de uns choros, uns empurrões e uns abanões, que deixam esta Mãe sem tempo para respirar, tantas são as vezes que os tem de separar.
- Quem quer comprar? Pergunto eu.
Silêncio...
- Quem quer v.....
- Eu! Eu! diz o S.
- Ao, ao! Repete o M.
Bem sei que são dois rapazes, bem sei que são mais ou menos seguidos, bem sei que estão os dois na fase dos terrible two (um ainda não saiu, outro já entrou), mas será que vai ser a vida toda nisto? Num minuto são os melhores amigos, e no minuto seguinte os piores inimigos?
Eu gostava que os meus filhos fossem companheiros para a vida, cúmplices, como unha e carne, para o bem e para o mal. E é nisto que vou trabalhar. É por isto que vou lutar, para que andem sempre os dois, passo a passo, pela vida fora.
Ora brincam aos polícias e ladrões, ora são os dois vilões. Ora brincam aos índios e aos cowboys, ora choram os meus boys. Ora fazem uma torre de lego, ora gritam até fazer eco. Ora fazem cócegas um ao outro, ora lutam como no wrestling e não é pouco. Mas quando um se magoa, o outro vai a correr chamar a Mãe, fica à toa. Por isso é que vos digo, vale a pena investir num irmão, um amigo de sangue, de (algum) suor, mas de paixão.
Como é a vossa experiência com os vossos filhos, Maisenas? Contem-me tudo!
- Quem quer comprar? Pergunto eu.
Silêncio...
- Quem quer v.....
- Eu! Eu! diz o S.
- Ao, ao! Repete o M.
Bem sei que são dois rapazes, bem sei que são mais ou menos seguidos, bem sei que estão os dois na fase dos terrible two (um ainda não saiu, outro já entrou), mas será que vai ser a vida toda nisto? Num minuto são os melhores amigos, e no minuto seguinte os piores inimigos?
Eu gostava que os meus filhos fossem companheiros para a vida, cúmplices, como unha e carne, para o bem e para o mal. E é nisto que vou trabalhar. É por isto que vou lutar, para que andem sempre os dois, passo a passo, pela vida fora.
Ora brincam aos polícias e ladrões, ora são os dois vilões. Ora brincam aos índios e aos cowboys, ora choram os meus boys. Ora fazem uma torre de lego, ora gritam até fazer eco. Ora fazem cócegas um ao outro, ora lutam como no wrestling e não é pouco. Mas quando um se magoa, o outro vai a correr chamar a Mãe, fica à toa. Por isso é que vos digo, vale a pena investir num irmão, um amigo de sangue, de (algum) suor, mas de paixão.
Como é a vossa experiência com os vossos filhos, Maisenas? Contem-me tudo!
Estas peripécias fazem-me lembrar quando era mais pequena e brincava com os meus irmãos (gémeos). Tanto era um 31, como não nos podíamos separar que ficávamos logo tristes. Tivemos muitas brigas de criança e hoje em dia damo-nos muito bem :)
ResponderEliminarDe certeza que o S. e o M. vão construir uma amizade de irmãos muito boa, sobretudo quando os pais os educam para isso :)
A barraquinha é uma tentação. Já a tinha visto no IKEA, mas acho que o Baby Boy teria mais vontade de destruí-la do que brincar com ela. Fica a ideia para mais tarde!
Beijinhos,
Joana
Beijinhos Joana! Obrigada pelo seu comentário ;)
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