Bem-me-quer, mal-me-quer...

Há fases assim...umas querem-me bem, outras querem-me mal, muito mal! Ultimamente andamos em mood mal-me-quer. Os babies passaram o fim-de-semana choramingas e embirrentos. É claro que as otites ajudaram, e muito, ao clima quase hostil que se instalou lá por casa. Mas também é verdade que os boys se aproveitaram (só um bocadinho) da situação para agora tentarem fazer aquilo que querem.

O S. faz birras todos os dias. Ora para jantar, ora para dormir, ora para levantar, ora para lavar os dentes, ora para ir para escola. Tudo é motivo para ser do contra. Há-que ter paciência e um elevado grau de calma para conseguir controlar a situação. O que vale é que, como por magia, no colégio e em casa da Avó não há queixas. Sim, é verdade que os miúdos portam-se pior com os Pais, mas nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra!

O M. está sempre na dele (parece que até se porta pior em casa da Avó), entretém-se sozinho, come lindamente, e já se consegue exprimir muito bem, apesar de ainda só falar Manolês...tudo normal até chegar a hora de ir dormir. Aí é que está o caldo entornado. E logo o M., que passa semanas e semanas a atirar-se para a cama quando chega a hora dele! Quase que pede para ir dormir a seguir a lavar os dentes. É o seu ritual...ou pelo menos era a sua fase Bem-me-quer. Mas agora não. Ontem deixei-o a chorar dez minutos. E logo eu, que não sou nada apologista dessas teorias. Chorou quase até ficar rouco. Mas não sossegou. Quando fui lá estava desesperado. E desesperada fico eu por de repente já não saber outra vez como adormecer o meu filho. Já tinha passado por uma fase mal-me-quer como esta, mas aos poucos foi-se habituando a adormecer outra vez sozinho. Confesso que desta vez já não sei como me vou safar. Que venha rápido a fase Bem-me-quer, pois nós só queremos o Bem. Nada mais do que o Bem.

Não sou de educações rígidas e de rotinas absurdas mas, como em qualquer casa, tem que haver regras. As regras ajudam a trazer o Bem. As regras afastam as perrices, as birras e os porquês fora do contexto. As regras ajudam uma família a crescer num ambiente ternurento e saudável. Sem regras, não há equilíbrio. Sem regras, não há bom senso. Sem regras, não há consenso.

Amor, muito amor. Mimo, muito mimo. Brincadeira, muita brincadeira. Mas tudo com regras. Eis o segredo de uma casa feliz. Hoje vou trazer as regras de volta a esta casa. Ai isso é que vou!

 

 

 

P.S. E por falar em ir dormir, descobri uma marca amorosa de pijamas, que são tão queridos que os miúdos de certeza que devem dormir melhor! Ora vejam só se a Ovo Memories não tem pijamas de encantar? Não é por acaso que contam histórias de pasmar!

 

 

 

Até amanhã Maisenas, durmam por mim!