Não, desta feita não é um conto infantil. É mesmo o conto do meu filho Sebastião, que tem medo de ir à natação.
O ano passado foi com a creche. Um berreiro todos os dias, mas lá ia. Eram umas aulas meio a brincar. Um mergulho aqui, outro ali, mas queria mais que o Sebastião perdesse o medo da piscina do que propriamente saísse de lá a nadar... Este ano foi diferente. Depois de dois sustos tremendos, resolvemos inscrevê-lo num curso intensivo, à séria. Todos os dias, durante 5 semanas. Estávamos todos contentes com a ideia de passar um Verão mais descansado, sem medos constantes das piscinas e dos tanques. Mas foi sol de pouca dura. Nas primeiras duas semanas uma otite não deixou o Sebastião ir aprender a nadar.
"Não faz mal, ainda tem 3 semanas pela frente" - pensei eu... Mas logo, logo, mudei de ideias.
A primeira aula com a Avó B. foi dura e agressiva (no bom sentido, claro), mas lá conseguiu o Sebastião atirar-se à piscina sem aquele medo tão característico, tão assustador. Na segunda aula, voltou o temor, mas já com um pingo de orgulho e de autoestima. No fim da aula já conseguiu tirar as braçadeiras e foi a falar disso até casa, com voz de coragem, no carro da Avó I. Mas a terceira aula foi a gota de água. Não quis, porque não queria, e ninguém conseguiu pô-lo na água. O Sebastião tremia por todo o corpo, e não era de frio....agarrava-se a tudo e a todos e suplicava para não o porem naquela piscina. Tem pânico de mergulhar. Tem fobia de aprender a nadar. Foi assim durante mais de meia hora, até que desistimos.
Chegados a casa, e depois de achar que o ia castigar, ao olhar para o Sebastião, partiu-se-me logo o coração. O meu mini estava aterrorizado, e soube explicar o porquê na perfeição.
"Tenho muito medo dos mergulhos, Mãe"
"Não consigo respirar debaixo de água, não me quero afundar como os barcos..."
Quando um miúdo faz uma birra, mas sem ser por perrice, há-que falar com ele, ensiná-lo a não ter medo, apontar-lhe o melhor caminho, dar-lhe a mão (o braço até, se for preciso), dizer-lhe que a água não tem nenhum segredo, temos apenas que a saber dominar, aprendendo, com calma, a nadar.
Estou de coração partido com este meu filho, que já está a pensar como vai ser amanhã, que vai ter que voltar a aprender a nadar. Sinto o seu medo, a sua angústia, os seus anseios. Gostava de lhe poder tirar tudo isso, como quem esvazia uma garrafa, e enchê-lo de coragem, de ânimo, de vontade de aprender. Gostava de o ver atirar-se para a água sem ponta de medo, e com uma enorme ânsia de crescer.
Logo eu, que fiz o seu saco de natação com tanto amor. Enchi-o com o seu lanchinho preferido, o seu poncho de tarar, a sua touca fluorescente, as suas crocs de eleição, o seu fato-de-banho às estrelas, para lhe encher a alma e o coração com a coragem que lhe falta.
Por falar em coisas giras e de tarar, ora aí está uma marca da qual sou fã e que nunca aqui tinha falado. A
Chica Maria, só pelo nome, chamou-me logo a atenção. Mas não foi só por isso que me conquistou! Com mil e uma peças diferentes, pragmáticas, e irreverentes, esta marca tão gira nunca se esquece dos rapazes! Macacões e jardineiras originais também para eles. Já para não falar dos calções de banho, cheios de misturas de padrões geniais, que torna os nossos príncipes nos miúdos com mais pinta da cidade! Adoro, adoro, adoro. Espreitem a colecção de Verão, e vejam só se eu não tenho razão! Ainda vão a tempo de encomendar, Maisenas! A Chica Maria agora está de férias, mas volta a 1 de Agosto.
E querem saber a melhor notícia? É que a partir de Setembro esta marca tão querida vai ter um ponto de venda no Porto, e sabem onde? No
Maisena, claro está! Esperem só até ver...novidades mais giras não há!
Entretanto, amanhã vamos tentar de novo, falar com o Sebastião, confortá-lo, abraçá-lo, dar-lhe a força e toda a segurança que precisa para ser tornar num herói da piscina! No super-herói do cloro. Wish me luck!
(Como foi por aí, Maisenas?)