quarta-feira, 30 de julho de 2014

Só pode!

Lá em casa, apesar de sermos todos filhos do Inverno, o mês de Julho é o mês dos acontecimentos. Casámos a 7, baptizámos os nossos filhos a 7 e a 10, e hoje fazemos 17 anos de namoro. É muita coincidência de números, que só pode ser sinal de muita sorte. Só pode!
Faz hoje 17 anos que tiramos esta fotografia, no primeiro dia das nossas vidas em conjunto. É certo que com 15 anos não pensamos em casamento, mas a verdade é que aqui chegamos, com garra e paixão, e hoje estamos mais felizes do que nunca por tudo aquilo que conseguimos conquistar a dois. Se tenho 32 anos, significa que já passei mais tempo da minha vida com do que sem Sebastião. É raro, muito raro, bem sei. É cedência, é compreensão, é amor, é perdão. É uma vida inteira de coração.
 
 
17 anos depois, um casamento de 7, um filho de 4, outro de 2. Muitas viagens a 2, e depois a 4, muitas noitadas, e depois muitas noites mal dormidas, muitos passeios sem pensar, e depois outros tantos que é preciso programar. Mas a 2, a 3 ou a 4, ficam sempre gravadas as boas recordações, cravadas na pele como uma tatuagem. E espero que possamos continuar a guardar no nosso baú todos estes bocadinhos felizes, também com os nossos filhos, netos e, quiçá, bisnetos. Pelo menos é assim que eu gosto de pensar. Porque o que nos vale nesta vida, é acreditar. Acreditar nos contos de fadas e nos mares de rosas, ainda que pelo meio possa haver trovoada, tempestades, velas partidas, âncoras perdidas...mas desde que acreditemos que o barco irá chegar a bom porto, está tudo bem. Só pode!
 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Nenhum lugar é perfeito quando não estamos em casa

A Mariana é minha amiga há 18 anos. É daquelas amigas com quem podemos não falar durante algum tempo, mas quando estamos juntas é como se estivéssemos falado no dia anterior. A Mariana é uma Mulher com M grande, cheia de força, coragem e garra. Lutou contra as adversidades da vida de uma forma arrebatadora, que nos deixou a todos desarmados. Tem um olhar cativante, um sentido de humor estupidamente apurado e um sorriso imaculado.
Já foi repórter da SIC, depois de decidir que afinal não queria ser advogada. Hoje está em Bruxelas a seguir um sonho antigo. Faz parte da equipa de porta-vozes do Presidente da Comissão Europeia. Tem saudades de casa, é certo. Mas teve a coragem de trocar tudo isso pelo incerto. É um exemplo de vida, uma fonte de inspiração.
Escreveu-nos um texto sobre o que é viver no estrangeiro nos dias de hoje, de nos encher a alma e o coração. Hoje, é a Mariana quem nos vai falar com paixão:

"Bruxelas não é amor à primeira vista…nem à segunda…mas quando menos esperamos está lá. É preciso dar segundas e terceiras oportunidades para nos começarmos a sentir "em casa". Estar longe da família e dos amigos não facilita o processo de integração (mesmo para alguém que como eu adora os "outros", os cheiros, as coisas, as diferentes culturas e formas de estar) mas quando ultrapassamos esta fase, damos por nós mais fortes e resistentes às intempéries da vida …e do tempo, sim, porque aqui chove 10 meses por ano e na maior parte dos dias…não há sol. Sou uma rapariga do Norte, habituada a algumas surpresas da meteorologia mas mesmo assim os nevoeiros que nos surpreendem nas manhãs de verão ou as chuvas tardias em Abril que temos no Porto, não se comparam às nuvens escuras que por cá andam ainda em Julho ou aos 11 graus em alguns dias de verão! Mas não pensem que isto nos impede de viver! Para combater a "depressão" do mau tempo… saímos (muito), socializamos (muito) e viajamos (mais).

Geograficamente Bruxelas tem uma localização preferencial em relação a grande parte dos países europeus, e para mim passar fronteiras é uma forma de reciclar a mente e a alma. Encravada no meio de alguns dos países mais poderosos do mundo, a pequena Bélgica fez – se grande quando se tornou a…capital da Europa… e a capital da Europa faz fronteira com 4 países – Holanda, França, Alemanha e Luxemburgo (podemos acrescentar Inglaterra também, uma vez que entre eles só há o canal da mancha ) Exemplo: duas horas de comboio et voilá, estamos em Londres e não é exagero quando digo que podemos ir almoçar a Paris (1h20m de comboio).
No entanto há coisas aqui de que não gosto mesmo: o lixo nas ruas, a pobreza explícita daqueles que vêm tentar a sua sorte no coração da Europa, as obras que demoram anos a ser concluídas e o trânsito infernal. Também não gosto nada do amontoado de edifícios das instituições europeias. Faz-me pensar que Bruxelas não é mais do que um open space onde toda a gente parece querer trabalhar…mas sim , podem acreditar, a cidade é muito mais do que isso. Turística QB, as atrações passam muito pela cerveja, pelos grandes parques e pelo centro da cidade. Só quando perdemos algum tempo a fazer passeios a pé é que nos lembramos que há realmente coisas que valem mesmo a pena ver… culpa do trabalho de escritório que nos consome os dias e que nos escurece os horizontes, não deixando espaço para nos lembrarmos que há mais vida para além da bolha em que vivemos. Uma bolha onde ainda se luta pela igualdade de género, onde os homens são mais do que nós e onde nem sempre é fácil ser mulher… temos de ser em tudo MAIS: Mais inteligentes, mais atentas, mais desconfiadas, mais cautelosas, mais formais…uffff, cansa, especialmente porque nos tornamos menos nós.
Apesar de tudo a vida em Bruxelas tem sido boa, tornou-se um amor construído pelas amizades feitas, pelo saber adquirido, pelas experiências vividas, mas a quem eu quis dar um prazo de validade. Há alturas assim. Perdi a cabeça e escolhi a aventura em prejuízo da estabilidade. Estou de malas feitas, em Janeiro mudo-me para Londres, mas sempre com a certeza de que nenhum lugar é perfeito quando não estamos em casa."
 

Obrigada Mariana, por seres assim.
Keep going!
E força a todos aqueles que vivem longe de casa e que trabalham arduamente por uma vida melhor!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Avó-Mãe

No sábado foi o dia dos Avós, um dia muito importante para nós. Lá em casa temos imensos, de todos os gostos, tamanhos e feitios. Todos são fenomenais na vida dos miúdos. Já aqui falei sobre isso. Mas seria injusta se não dissesse que a Avó Bé é uma verdadeira Avó-Mãe.
É uma Avó-Mãe que os leva à escola, às vacinas, ao supermercado, à natação...até todo o lado e sem mais não. É uma Avó-Mãe que os adora de paixão. É uma Avó-Mãe que ralha, que ensina, que educa. É uma Avó-Mãe que nunca se queixa, que atravessa as birras e as perrices com amor e compreensão, sem nunca perder a razão. É uma Avó-Mãe que lhes mostra o caminho, sem os levar ao colo. É uma Avó-Mãe que lhes cede o seu ninho, para que nunca se sintam sós. É a bússola dos meus filhos, nunca os deixa perdidos. É o seu cavalo de Tróia, de onde nunca saem vencidos. É uma Avó-Mãe que tem paciência de santa, olhar de lince e memória de elefante. Brinca com os miúdos ao dominó, às cartas, aos legos, ao forrobodó. Mas nunca se esquece de dizer "Não" quando é preciso. Nunca deixa de lhes dar muito juízo. É certo que os miúdos se portam melhor com esta Avó-Mãe do que com os próprios Pais, mas muitas vezes me pergunto como é que consegue. Como é que muitas vezes a cabeça não perde. Podemos até parecer que não lhe estamos agradecidos, que não lhe damos o devido valor, que não estamos gratos por todo o seu amor. Mas engane-se, Avó-Mãe, porque por muito que tente, nunca vou conseguir mostrar toda a gratidão que trago comigo, ao ajudar-me nesta árdua tarefa de ser Mãe, de alma e coração.
 


sábado, 26 de julho de 2014

Méu

Faz hoje 2 anos e meio que este bebé de olhos pretos entrou nas nossas vidas <3 br="">Entrou a medo, com um susto logo à nascença e com noites mal dormidas, mas logo, logo, este Pote de Mel conquistou o coração do mano Sebastião e de todos cá em casa.
Hoje, é louco por bolachas e por batatas fritas e vive o dia a chamar o Titão. Tem uma paixão pela Avó Bé e adora tudo o que meta Mickey à mistura. Continua a assobiar e a dançar mais do que a falar, mas já se auto-intitula de Méu e sabe muito bem dizer que não quer, ou que não gosta de alguma coisa. O Manolês, a língua que o Manel fez, só é compreendida por alguns, mas todos se derretem com o seu charme e o seu ar de desmanchadão.
É vaidoso como ninguém, e bruto como as casas, mas também sabe ser muito meiguinho e pedir muitos beijinhos. Vai ser o guarda-costas da Mãe.
Tem terror por morangos e pavor de multidões. Não vai à bola com festas, palmas e balões. Mas vai ser um bom vivant, não tenho quaisquer dúvidas.
Há quem diga que é igual ao meu Pai, eu bem acho que sim, só gostava de ter cá a minha Avó para ter a certeza que é assim.
É o meu Benjamim, o meu Bebé sem fim. Parabéns meu amor mais pequenino!
 
 
E parabéns também ao Titãozinho, que é o irmão mais velho melhor do mundo, não larga o mano por um segundo, e faz hoje 4 anos e 5 meses!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Memórias do deserto - Parte II

Depois de muitos pedidos para partilhar o outro lado desta nossa viagem, hoje vou mostrar um pouco do que foi a nossa jornada nas cidades marroquinas: Marraquesh e Essaouira. Cada uma especial à sua maneira, mas ambas deixaram estes pobres viajantes de alma cheia!
A explosão de cheiros e a mistura de cores, fizeram-nos logo perder de amores por esta cidade. Alguns cheiros eram bem nauseabundos e foram os grandes responsáveis pela minha desconfiança de hoje em dia pela carne....mas as especiarias ganharam, e o deserto comigo atravessaram. Lá, aprendi a regatear, a comunicar com gestos, a saborear. Aprendi que um outro mundo está paredes meias com o nosso, e que podemos ser felizes com muito pouco. E as fotografias que tirámos...falam por si. Quem ainda estiver a pensar onde ir nas férias, não se esqueça que Marrocos é já ali.



 











Se pudesse, voltava já amanhã à cidade dos tapetes mágicos, da Esmeralda e da lâmpada do Aladino. Se pudesse pedir um desejo, voava até este sítio de encantar. Foram 15 dias que mais pareceram 1001 noites e me fizeram acreditar que é sempre possível sonhar.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Memórias do deserto

Por falar em Yes I Can, hoje acordei às 6h30 da manhã e juntei-me ao meu grupo de corrida mais que espectacular para um jogging no Parque da Cidade em grande forma.
Por falar em Yes I Can, marcámos as nossas férias sem olhar aos senãos e aos medos de as crianças ficarem doentes, ou mesmo ao pânico que tenho em andar de avião.
Por falar em Yes I Can, hoje vou mostrar-vos uma viagem que fiz há meia dúzia de anos, e que antes só tinha visto em filmes ou mesmo em livros de aventuras e descobertas. É a prova viva que querer é poder, e que a vida é para ser vivida sem medo do amanhã, da inconstância, da dúvida. É certo que ainda não era Mãe, mas esta viagem que fizemos a Marrocos, foi sem dúvida, um enorme marco na minha vida.
Hoje vou mostrar-vos apenas uma parte desta nossa miragem, a do deserto. Quando for bem velhinha, não me hei de esquecer destes dias vividos em cima da areia, sob um calor abrasador de 50º, e destas noites em branco, em cima de colchões de sarapilheira, no meio de burros selvagens e de escorpiões, a fingir que não tinha medo dos vilões. Não me hei de esquecer das crianças nascidas do nada, mas que parecia que tinham tudo, dos oásis no meio da estrada, da cor quente do chão, de uma terra cheia de cor  e em tons de vermelho paixão. Não. Por muitos anos que viva. Nunca que vou esquecer desta paisagem perdida.
 


 

 
 


 





 

 








 

 


 
Uma família de italianos que me ficou na memória. Pai e Filhas, numa aventura no deserto inesquecível. Esta fotografia foi tirada ao nascer do sol, quando todos subimos do acampamento para assistirmos a tamanho fenómeno. Lembro-me de ouvir a filha mais nova a chorar toda a noite, exactamente o mesmo que me apeteceu fazer quando uma família de burros selvagens resolveu invadir as tendas. A diferença é que eu tinha 26 anos e a miúda talvez metade da minha idade. Que me perdoem a invasão de privacidade. Mas esta fotografia conta uma história, e só por isso já valeu a pena!
 

Esta fotografia também tem o que se lhe diga...na manhã seguinte à nossa noite no deserto, depois de termos dormido no chão e de nos terem dito que não havia vivalma de escorpião, descobrimos que os nossos guias dormiram todos em cima dos jipes....porque será???
 


 

 
Uma viagem inesquecível, que todos devíamos fazer pelo menos uma vez na vida. O poder da natureza, do infinito, e da imensidão é algo tão inexplicável que só se sente. Os palácios outrora vividos, os templos perdidos, as estradas que mais pareciam não ter fim. Os desertos vermelhos, os pores-de-sol fluorescentes, o cheiro a terra queimada, a beleza da alvorada, o contraste de cenários, os pastores mercenários, as aldeias no meio do nada, e a certeza de que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que vivemos. 
Sempre achei que nunca seria suficientemente aventureira para conseguir tamanha proeza. Mas adivinhem só...Yes I Can!
E no fim de tudo, sei que o melhor desta viagem foi mesmo a companhia!
 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Decálogo da minha vida

Entre a preparação das férias que aí vêm e os últimos preparativos do meu novo projecto, não sobra tempo nenhum. Entre a rotina de casa e dos miúdos, não resta minuto algum. Mesmo com as férias judiciais, o trabalho é cada vez mais e mais. E a verdade é uma: não tenho tido tempo para escrever. Ou melhor: para vos escrever, coisa que tanto gosto!
Hoje, vou deixar-vos com o meu ritual de (quase) todos os dias. O decálogo da vida do Papa João Paulo XXIII, adaptado à minha maneira, de uma forma muito verdadeira:

1.º Hoje procurarei viver o presente, sem querer resolver um problema na minha vida inteiramente e de uma só vez;
2.º Hoje terei o máximo cuidado por mim, perante os outros: Não levantarei a voz, serei generosa e gentil;
3.º Hoje serei feliz, mesmo na incerteza do dia de amanhã;
4.º Hoje adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que estas se adaptem aos meus desejos, mas sem nunca desistir de sonhar;
5.º Hoje dedicarei dez minutos do meu tempo só aos meus filhos, outros só à boa leitura, lembrando que estes são alguns dos alimentos necessários à alma;
6.º Hoje realizarei uma boa acção e não direi nada a ninguém;
7.º Hoje farei algo que não gosto de fazer, e se me sentir ofendida, farei de modo a que ninguém perceba;
8.º Hoje organizarei um programa. Talvez não o siga exactamente, mas organizá-lo-ei e evitarei dois defeitos: a pressa e a indecisão;
9.º Hoje acreditarei firmemente na capacidade de gostar de mim própria e de gostar dos outros, porque se eu não gostar de mim, não poderei gostar dos que me rodeiam;
10.º Hoje não terei medo de desfrutar do que é bonito e de acreditar na bondade.
 
Estes são apenas alguns dos pilares que me acompanham todos os dias. Quais são os vossos, Maisenas?

 

domingo, 20 de julho de 2014

A História do Sebastião que tem medo da natação...

Não, desta feita não é um conto infantil. É mesmo o conto do meu filho Sebastião, que tem medo de ir à natação.
O ano passado foi com a creche. Um berreiro todos os dias, mas lá ia. Eram umas aulas meio a brincar. Um mergulho aqui, outro ali, mas queria mais que o Sebastião perdesse o medo da piscina do que propriamente saísse de lá a nadar... Este ano foi diferente. Depois de dois sustos tremendos, resolvemos inscrevê-lo num curso intensivo, à séria. Todos os dias, durante 5 semanas. Estávamos todos contentes com a ideia de passar um Verão mais descansado, sem medos constantes das piscinas e dos tanques. Mas foi sol de pouca dura. Nas primeiras duas semanas uma otite não deixou o Sebastião ir aprender a nadar.
"Não faz mal, ainda tem 3 semanas pela frente" - pensei eu... Mas logo, logo, mudei de ideias.
A primeira aula com a Avó B. foi dura e agressiva (no bom sentido, claro), mas lá conseguiu o Sebastião atirar-se à piscina sem aquele medo tão característico, tão assustador. Na segunda aula, voltou o temor, mas já com um pingo de orgulho e de autoestima. No fim da aula já conseguiu tirar as braçadeiras e foi a falar disso até casa, com voz de coragem, no carro da Avó I. Mas a terceira aula foi a gota de água. Não quis, porque não queria, e ninguém conseguiu pô-lo na água. O Sebastião tremia por todo o corpo, e não era de frio....agarrava-se a tudo e a todos e suplicava para não o porem naquela piscina. Tem pânico de mergulhar. Tem fobia de aprender a nadar. Foi assim durante mais de meia hora, até que desistimos.
Chegados a casa, e depois de achar que o ia castigar, ao olhar para o Sebastião, partiu-se-me logo o coração. O meu mini estava aterrorizado, e soube explicar o porquê na perfeição.
"Tenho muito medo dos mergulhos, Mãe"
"Não consigo respirar debaixo de água, não me quero afundar como os barcos..."
Quando um miúdo faz uma birra, mas sem ser por perrice, há-que falar com ele, ensiná-lo a não ter medo, apontar-lhe o melhor caminho, dar-lhe a mão (o braço até, se for preciso), dizer-lhe que a água não tem nenhum segredo, temos apenas que a saber dominar, aprendendo, com calma, a nadar.
Estou de coração partido com este meu filho, que já está a pensar como vai ser amanhã, que vai ter que voltar a aprender a nadar. Sinto o seu medo, a sua angústia, os seus anseios. Gostava de lhe poder tirar tudo isso, como quem esvazia uma garrafa, e enchê-lo de coragem, de ânimo, de vontade de aprender. Gostava de o ver atirar-se para a água sem ponta de medo, e com uma enorme ânsia de crescer.
Logo eu, que fiz o seu saco de natação com tanto amor. Enchi-o com o seu lanchinho preferido, o seu poncho de tarar, a sua touca fluorescente, as suas crocs de eleição, o seu fato-de-banho às estrelas, para lhe encher a alma e o coração com a coragem que lhe falta.
Poncho estrelas do mar CAT, disponível no Maisena (vários outros modelos!)
Mochila céu estrelado Vintage Affair, disponível no Maisena (também muitos outros modelos!)
Fato-de-banho com estrelas Chica Maria, adoro!





 
 
Por falar em coisas giras e de tarar, ora aí está uma marca da qual sou fã e que nunca aqui tinha falado. A Chica Maria, só pelo nome, chamou-me logo a atenção. Mas não foi só por isso que me conquistou! Com mil e uma peças diferentes, pragmáticas, e irreverentes, esta marca tão gira nunca se esquece dos rapazes! Macacões e jardineiras originais também para eles. Já para não falar dos calções de banho, cheios de misturas de padrões geniais, que torna os nossos príncipes nos miúdos com mais pinta da cidade! Adoro, adoro, adoro. Espreitem a colecção de Verão, e vejam só se eu não tenho razão! Ainda vão a tempo de encomendar, Maisenas! A Chica Maria agora está de férias, mas volta a 1 de Agosto.
E querem saber a melhor notícia? É que a partir de Setembro esta marca tão querida vai ter um ponto de venda no Porto, e sabem onde? No Maisena, claro está! Esperem só até ver...novidades mais giras não há!
Entretanto, amanhã vamos tentar de novo, falar com o Sebastião, confortá-lo, abraçá-lo, dar-lhe a força e toda a segurança que precisa para ser tornar num herói da piscina! No super-herói do cloro. Wish me luck!
(Como foi por aí, Maisenas?)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sabemos que os nossos bebés deixam de ser bebés quando...

1 - Chegam a casa, depois de uns dias fora, e só querem o Pai...
2 - Dormem e ressonam a noite inteira, sem piar, sem pestanejar;
3 - Já não acham graça às nossas vozes mais roucas ou mais estridentes, quando lhes contamos uma história, e pedem para ler o livro direitinho...
4 - Já sabem o código do alarme de casa de cor e salteado;
5 - Já não pedem para ir à casa de banho, ainda que nós queiramos ir com eles;
6 - Têm vergonha de andar na rua ao colo da Mãe;
7 - Ficam com cara de nojo quando olham para as chupetas;
8 - Sabem mexer no comando do MEO melhor que nós;
9 - Já acham que podem escolher a própria roupa...
10 - Têm vergonha das figuras que a Mãe faz quando dança e canta a casa do Mickey Mouse;
11 - Acham que não precisam de chapéu...
12 -  Fazem palhaçadas e caras feias cada vez que lhes queremos tirar uma fotografia;
13 - Deixam de gostar de tomar banho...
14 - Fogem de tudo o que lhes cheira a papa e afins;
15 - Deixam de ligar ao seu ó-ó de sempre;
16 - Passam a não gostar de lullabies;
17 - Ficam com cara de espanto quando vêem uma bomba de leite.
18 - Já odeiam dormir a sesta.
...
De repente, temos uns mini adultos lá em casa, e também é tão bom! Ora vejam se não tenho razão:
1 - Já entram nas conversas dos crescidos;
2 - Riem-se das nossas piadas;
3 - Fazem imensa companhia;
4 - Saem de casa sem levarmos um batalhão de tralha às costas;
5 - Podemos levá-los a (quase) todo o lado sem corrermos o risco de ter de sair a correr.
6 - Almoçam e jantam à mesa sem precisarmos de acrobacias ou batotas;
7 - Obedecem aos nossos pedidos (ou deviam obedecer...);
8 - Ajudam em casa;
9 - Não crescem tão depressa;
10 -  Fazem maravilhas com um lápis e um pedaço de papel (já nem olham para a parede ou para os sofás);
11 - Aguentam muito mais tempo na praia;
12 - Já não se (e nos) sujam tanto;
13 - Já se queixam quando lhes dói o ouvido ou a garganta;
14 - Já não precisam de barras de segurança, nem de almofadas para amparar as quedas da cama;
15 - Já pedem para ir para a cama, porque têm sono (what?);
...
Ficava a noite inteira a falar desta passagem de vida. Lá em casa há um miúdo que já não é, de todo, bebé, e outro que apesar de muitas vezes não o querer ser, ainda é, e muito (talvez por ser o Benjamim da família e esta Mãe fazer dele mais bebé do que é...)  Confesso que há coisas que me custam deixar de fazer e que já tenho saudades, outras que nem tanto, mas o que mais me deixa feliz é saber que todas as fases são maravilhosas e enchem até ao gargalo o nosso orgulho de Mãe.
 
E por aí, como é, Maisenas?
 
  

 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Hoje estamos em modo....

Aniquilar saudades!!!


Os miúdos voltaram, felizes e contentes da vida, com histórias de ouriços rastejantes, galinhas de ovos de ouro e campos verdejantes! Com uma óptima cor, com risadinhas irresistíveis e  olhares cúmplices entre os manos que me deixaram na certeza que não lhes faltou amor! Vou guardar a noite para eles, só para eles, vou enchê-los com os beijinhos que faltaram nestes dias, com os xi-corações que ficaram por abraçar, e com todo o mimo que tenho para lhes dar.
(Obrigada queridos Avó B., Tia-Avó J., Bisavó N., tia Bisavó L., primo K. e R., por terem tomado tão bem conta dos pirralhos!)
 
Até amanhã, Maisenas!


 
 

terça-feira, 15 de julho de 2014

That´s life.

Estes dias sem miúdos deram-me o tempo que faltava para os últimos retoques num novo projecto que estou a prestes a divulgar! Pois é, o mês de Setembro vai dar que falar. Vai ser um mês de recomeços, de muito trabalho sim, mas de muito amor à camisola também. Estou ansiosa para partilhar aquilo que ando a marinar há já algum tempo. Foram meses de alguns desencontros, mas acima de tudo de muitos encontros e muitas histórias para contar. E desta vez, tenho Família&Amigos a ajudar. Quem já conhece o Maisena Mum&Kids Brands ainda vai gostar mais deste novo conceito, cada vez mais perto das minhas queridas Maisenas. Porque os vossos pedidos são ordens!
Por isso, não estranhem se por estes dias andar mais ausente (não me fui embora, estou mesmo aqui!) Como as horas não se multiplicam, entre o escritório, a preparação das férias, os miúdos, a casa, e este novo projeto, o tempo para escrever não é muito... mas a vontade ganha e aqui estou eu, ainda que já seja tão tarde, ainda que já esteja tão cansada que só me apetece adormecer e acordar nas férias, ainda que me doa as mãos de tanto escrever, ainda que...posso não ser perfeita, mas falta de coragem é algo de que não padeço. Só espero é que não seja coragem a mais. E mesmo que o seja, ao menos tentei! Ao menos não desisti, ao menos contra a corrente remei, ainda que muitos possam achar que não me devia atirar de cabeça. Atirei-me, mas com muitos salva-vidas a olhar por mim! E à espera que a minha praia fique cheia de pessoas de bem com a vida, que gostam de uns bons banhos de mar, que adorem rebolar na areia, que não vivam sem a luz eterna do sol. E é assim que mergulho em mais uma nova etapa, mais uma fase da minha vida repleta de adrenalina.
Curiosos? Mais uns dias e poderei divulgar...até lá, fiquem por aí! Não se esqueçam que estou sempre por aqui, a aprender, a crescer, a amadurecer, muito graças a todos aqueles que me seguem e me dão força para continuar nesta louca aventura! Because that´s life.