...Os meus filhos já dormem de seguida. Acreditam? Eu ainda não. Ainda acordo estremunhada a meio da noite e lá vou eu. Sim, voo até ao quarto dos miúdos, em modo zombie, para ver com os meus próprios olhos se é mesmo verdade. Se é mesmo verdade que ao fim de quase 5 anos de fraldas, atropelos, biberons e desesperos esta Mãe consegue dormir a noite toda. Porque se pensar nisso só pode ser mentira. E quando não dou por nada a meio da noite, de manhã salto sobressaltada da cama, qual Mãe Galinha qual quê, para ver se tudo está bem.
Mas, por outro lado, lá estão eles, miúdos feitos, quase já com bigode. Ainda ontem choravam no berço mesmo ao pé de mim, e agora até já ressonam. Não me tinham avisado que a Maternidade é assim. Ninguém me disse que o crescimento dos nossos filhos não dá pré-aviso, tornando-se num turbilhão de emoções que tanto dá em choro como num enorme sorriso.
Hoje acordei e, de repente, os meus filhos já são gente, já não precisam tanto da Mãe. Já limpam a cara com a mão quando os encho de beijinhos, já ficam envergonhados na escola, quando os arrebato de miminhos. Já dão a mão um ao outro, acenando-me com a outra, e não sobrando mais nenhuma para mim. Que instinto é este? A Maternidade também é um motim? Também é ansiarmos que durmam, que comam, que não chorem e, depois lutarmos contra o tempo porque de repente já não é assim? Quantas e quantas vezes pedi para que os meus filhos dormissem a noite toda, para que não fizessem perrices a vestir, a lavar dos dentes, a sair e, agora que estão uns homenzinhos, aqui estou eu a chorar em leite derramado?
A Maternidade não pode ser isto. A Maternidade é uma dádiva em cada dia que passa. A Maternidade pode durar até 60 anos, não são só meia dúzia deles. A Maternidade é aproveitar todas as fases dos nossos filhos (que para nós vão ser sempre pequeninos), é aprender a lidar com cada etapa do seu crescimento, da sua vida, do seu desenvolvimento.
Pois muito bem, o próximo passo lá em casa será aprenderem a andar de bicicleta sozinhos, para que possamos ir passear sem stresses, sem miúdos com a cabeça torta a dormir atrás (sim, os nossos filhos não aguentam mais de 10 minutos nas cadeirinhas das bicicletas sem adormecerem redondos!!)
Qual é o próximo passo dos vossos filhos, Maisenas?
Mas, por outro lado, lá estão eles, miúdos feitos, quase já com bigode. Ainda ontem choravam no berço mesmo ao pé de mim, e agora até já ressonam. Não me tinham avisado que a Maternidade é assim. Ninguém me disse que o crescimento dos nossos filhos não dá pré-aviso, tornando-se num turbilhão de emoções que tanto dá em choro como num enorme sorriso.
Hoje acordei e, de repente, os meus filhos já são gente, já não precisam tanto da Mãe. Já limpam a cara com a mão quando os encho de beijinhos, já ficam envergonhados na escola, quando os arrebato de miminhos. Já dão a mão um ao outro, acenando-me com a outra, e não sobrando mais nenhuma para mim. Que instinto é este? A Maternidade também é um motim? Também é ansiarmos que durmam, que comam, que não chorem e, depois lutarmos contra o tempo porque de repente já não é assim? Quantas e quantas vezes pedi para que os meus filhos dormissem a noite toda, para que não fizessem perrices a vestir, a lavar dos dentes, a sair e, agora que estão uns homenzinhos, aqui estou eu a chorar em leite derramado?
A Maternidade não pode ser isto. A Maternidade é uma dádiva em cada dia que passa. A Maternidade pode durar até 60 anos, não são só meia dúzia deles. A Maternidade é aproveitar todas as fases dos nossos filhos (que para nós vão ser sempre pequeninos), é aprender a lidar com cada etapa do seu crescimento, da sua vida, do seu desenvolvimento.
Pois muito bem, o próximo passo lá em casa será aprenderem a andar de bicicleta sozinhos, para que possamos ir passear sem stresses, sem miúdos com a cabeça torta a dormir atrás (sim, os nossos filhos não aguentam mais de 10 minutos nas cadeirinhas das bicicletas sem adormecerem redondos!!)
Que fiquem para sempre assim, apoiados um no outro, mas sem que esta Mãe os possa perder de vista. Que estejam sempre por perto, de mim. |
Qual é o próximo passo dos vossos filhos, Maisenas?
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