Tempo para ser Mulher

Hoje, as (poucas) horas livres do meu dia foram dedicadas a mim. Só a mim! Uma aula de yoga purificadora logo às sete da manhã, onde para além de trabalharmos o corpo, ajudamos a manter a mente sã. No yoga, aprendi a brindar cada momento bom do meu dia, e a aceitar os maus, tentando daí retirar uma lição de vida. Aprendi a lidar com o meu corpo, conhecendo os seus limites, e ao mesmo tempo aproveitando a liberdade que ainda me dá. Aprendi que para gostarmos dos outros, temos de gostar de nós próprios, acima de tudo. Porque a chave da felicidade é sentirmo-nos bem, no corpo, e na mente, sempre tão confidente.

Na aula de hoje, a professora lançou-nos um desafio: Esta terça-feira, e por muito que não possamos, que teimemos que não conseguimos, vamos guardar um momento para fazer uma coisa só nossa. Não pensar em mais nada, só no nosso alter-ego. E assim foi. À hora de almoço fui mimar-me aqui e saí de lá a flutuar. Porque por muito boas Mães, Mulheres, Filhas, Profissionais, Amigas, que sejamos, se não estivermos bem física e emocionalmente, nada funciona. Podemos não ser as mais bonitas, as mais magras, as mais inteligentes. Mas se fossemos todas umas barbies, a vida não teria tanta graça. O aliciante é ir à luta, ganhar uma disputa com as más energias e o baixo ego. É claro que há sempre um longo caminho a percorrer, há sempre bons trilhos que acabamos por não escolher, mas se não tentarmos, nunca vamos saber.

Agora é a minha vez de vos lançar o desafio: guardem um momento só vosso. Até podem ser só cinco minutos. Peçam um desejo. Vá lá, podem ser exigentes, pedir não custa. Sonhar muito menos. E enquanto sonhamos, a felicidade pura trabalhamos. Afinal, não é para isso que aqui estamos?

 

 

Vá, confessem, quem não sonhou com o Mr. Darcy?