Quase, quase...

Na véspera de o Manel nascer senti exactamente o mesmo...como é que vou gostar tanto deste bebé como já gosto do Sebastião? Esta estranha sensação, acompanhada dos remorsos de deixar um (ou 2) filho(s), sem saber o que me pode acontecer no parto, voltaram sem perdão. A minha cabeça continua a andar à roda - já o disse aqui -, sem saber muito bem o que é que o meu coração vai ditar em relação ao nosso tão esperado Zé Maria. A verdade é que hoje em dia olho para os meus filhos, que são a água do vinho em todos os aspectos, e não concebo o facto de gostar mais de um do que de outro. Impossível!!! Por isso o mais provável é daqui a uns tempos esta Mãe achar ridículo algum dia ter pensado assim, como é que foi possível ter duvidado da paridade do amor de um ser que também vem de dentro de mim? A verdade é que já o amo tanto, que o medo de o perder ou de não o ver crescer dói, e muito. Mas os meus filhos que já cá estão deixam-me com esta enorme pressão. E por outro lado - também já o referi -, este medo do desconhecido, de trazer um bebé novo cá para casa, mudar os hábitos, alterar a rotina de serem só 2 - um para cada um de nós, Pais, que só temos 2 mãos. Dizem que se nota mais quando se passa de 1 para 2 do que de 2 para 3, mas eu não sei se acredito! Logo verei e direi. De qualquer modo, este misto de sentimentos não me larga, e raras são as noites em que não sonho que o Zé Maria já nasceu, e que alguma coisa aconteceu....Ai....afastem-se pensamentos negativos!!!!

Até lá, vou aproveitar este barrigão que já tenho saudades, abraçar os meus filhos com a maior emoção, e viver esta fase com uma imensa paixão. Afinal, é a melhor época das nossas vidas!

 

 

Sessão fotográfica com a querida Brígida Brito Fotografia, num sítio que já é um pouco batido, mas que não deixa de ser um dos meus jardins preferidos na minha cidade - Serralves!

 

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Menorquinas Pisamonas, sou fã!