Adorei estar grávida, e nesta terceira gravidez, como sabia que ia ser a última, aproveitei-a ao máximo, deliciando-me com cada fase. Não me preocupei (muito) com os quilos que ganhei (e foram quase 15...) Confesso que já tenho saudades da minha barrigona, e de me sentir verdadeiramente abençoada com os tesouros que carregava.
Agora, este primeiro mês do pós-parto é um copo meio vazio para o ego das Mães. Não gosto de me olhar ao espelho e não reconhecer o que vejo. Não, não sou daquelas Mães-modelo que sai da maternidade com as calças de ganga que usava em solteira (a minha Mãe, diga-se de passagem, saiu assim). A barriguinha está lá, ainda inchada e magoada, com a terceira cicatriz incrustada. Já perdi 9 quilos, não me posso queixar, mas gostava de já poder usar os meus calções de ganga preferidos, ou aquele bikini que ainda não estreei. Não há milagres, pois não. E por muito que a (Mãe) genética ajude, a verdade é que tenho muito mais fome a dar de mamar, do que tive durante toda a gravidez...e a Cerelac do Pote de Mel vai desaparecendo misteriosamente durante as noites em branco desta Mãe.
Não me culpo. Não sou de ferro! Prefiro mil vezes dar de mamar por uns meses, do que entrar já em dietas malucas e apressadas. Com calma, lá irei ao sítio, se Deus (e eu) quiser. Sim, se eu também quiser. Porque não sou de me desleixar, só porque tenho 3 filhos, Ah, e tal, não tenho tempo para me arranjar, para gostar de mim, para me mimar. Isso é que não! Aqui a cabeça tem de comandar o coração.
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