Foi assim que ficou o meu coração, faz hoje 4 anos. Numa autêntica revolução. Um bebé gordinho e redondinho, de olho preto e cabelo a condizer, veio encher a nossa família. E trouxe emoção para dar e vender. Primeiro, a tristeza do internamento. De não poder subir para o quarto com o meu bebé nos braços. Mas depois, a certeza que tudo não passou de um susto. E aí, sim, curtimos o nosso Manel ainda com mais alento, com mais paixão (como se fosse possível!!) Nunca mais me esqueço da sensação imaculada que tive ao pegar no meu filho pela primeira vez. Já tinha 24 horas de vida, mas para mim foi como se tivesse nascido naquele minuto. E já estava tão bonitinho, tão perfeitinho. Não consigo descrever por palavras o AMOR que senti (já aqui escrevi sobre isto!) Porque um filho é isso mesmo: um pedaço de amor em carne e osso. Difícil de explicar, não é?
Passados 4 anos, temos um miúdo saudável, encantador e feliz, que canta, dança e representa (tanta fita!!!) a toda a hora. Vive a rir, e solta as gargalhadas mais puras e contagiantes que eu já vi (e ouvi). Com um sorriso de cair para o lado, este Pote de Mel veio revolucionar o nosso mundo. Faz asneiras a torto e a direito, mas depois faz aquela cara de santo que nos enche o peito. É louco pela família, abraça-nos como se fosse a última vez (ou a primeira). Tem uns beijinhos tão ternurentos que apetece nunca mais largar. Manda charme para cima do mulherio e depois desaparece num só rodopio. Não gosta de palmas, de barulho, de piscina, de mar. Odeia multidões e foge a sete pés de confusões. Mas é o miúdo mais dedicado à felicidade e às coisas boas da vida que há por aí. Pela-se por mostarda Dijon, não perde uma boa especiaria picante, e adoraria poder beber o fundo das nossas chávenas de café. É um monstrinho lindo de bolachas, de chupetas e de telefones. E para largar esse vício faz finca-pé... Vai ser o guarda-costas da Mãe, da Avó, dos manos. Faz placagens a quem se mete com o Titão, e não arreda um centímetro se o mano se mete em confusão. É perdidamente apaixonado pelo Zé Maria, não há um dia que perca sem o encher de mimo, sem lhe dar um apertão de bom dia. O verdadeiro ídolo do primo Henrique, que de tanto rir quase cai a pique. É a personificação da ALEGRIA. Fala mais do que um papagaio, assobia melhor do que uma cotovia. E tenho a certeza que a vida lhe vai sorrir, seja qual for o seu ninho, ou o caminho que o Manel prosseguir.
Parabéns ao Manel lindo! E parabéns À Mamã!
ResponderEliminarUm grande beijinho*