terça-feira, 31 de maio de 2016

O melhor presente que se pode dar

Hoje é dia dos Irmãos. E muito bem merecido! Pois se há dia da Mãe, do Pai, dos Avós, o dia dos Irmãos também não podia ser esquecido. Porque o melhor presente que podemos dar a um filho, é um irmão. Não há nada que supere a felicidade de uma criança ao ter um irmão. Não há nada que nos arrebate mais do que assistir ao primeiro encontro entre irmãos. Na verdade, não há palavra para essa sensação. É mais do que ternura. É mais do que amor. É mais do que orgulho. O nosso coração transborda de emoção. Talvez seja essa a melhor expressão.
O Sebastião e o Manel já não vivem um sem o outro. Tanto estão aos empurrões, às turras e aos encontrões, como estão aos xi-corações, mas não vivem um sem o outro. Não gostam de ir a lado nenhum se o outro não vai, porque não vivem um sem o outro. Não adormecem sozinhos no quarto se o mano não aparece. Lá está, não vivem um sem o outro. O Zé Maria está quase a chegar lá, mas também já fica triste quando algum dos manos não está. 
Comigo também foi assim. Não imagino a minha vida sem o meu irmão, e sem a "irmã" e o sobrinho que com ele ganhei. Sorte a minha. Posso até não falar com o meu irmão todos os dias (o whatsapp não conta), mas sei que posso contar com ele para T-U-D-O. Contra tudo e contra todos. Sei que me apoia incondicionalmente e que também tem orgulho em mim (não tanto quanto eu tenho dele). Mais do que um amigo, é um companheiro, um cúmplice para a vida. (Atenção que este irmão é especial: Conseguiu aturar durante 25 anos o meu mau humor matinal, a minha mania de guardar tudo e de não lhe emprestar nada, os meus gritos histéricos cada vez que me assustava. Em miúdo, levava com as minhas brincadeiras parvas de cabra cega com voltas a mais que o fazia cair vezes sem conta, brincava comigo aos pequenos poneis, ainda que odiasse todas aquelas purpurinas e arco-íris de cores. Ah! E era um mártir das cócegas que lhe fazia até não aguentar mais. Pensando bem, eu era uma autêntica chata, que ainda por cima deixava as brincadeiras a meio sem explicação. Deixo aqui publicamente a minha confissão. Mas ainda vou a tempo de inverter a situação, e de me tornar numa "gaja à maneira!") 
Torço para que os meus filhos nunca deixem de estender a mão um ao outro. Que, apesar das "birras de irmãos" tanto se adorem, tanto se amem, tanto se admirem, tanto se amparem. Que sejam os melhores amigos. Que nunca se larguem. Que nunca se separem. Que nunca se corte a ligação incondicional que vem de dentro da barriga da mãe. Afinal, foram feitos da mesma matéria. Foram inquilinos do mesmo ventre. Nascidos do mesmo amor. 


E que hoje e sempre seja o dia em que se dá graças por se ter irmãos de sangue (e não só!) para a eternidade. Para o bem e para o mal. Para a luz e para a escuridão. Para a mentira e para a verdade. Para a alma e para o coração.

Tão grata por este meu irmão!

Sem comentários:

Enviar um comentário