Tem muito mais significado escrever sobre as nossas férias a sul quase 2 meses depois de por lá termos andado. Tem muito mais ênfase. A nostalgia de dias tão bons já nos percorre as veias, e chega-nos ao coração com aquela palavra agridoce que só o povo portugês conhece: Saudade.
Saudade dos pores-do-sol na praia, em tons alaranjados e quentes. Saudade das noites abrasadoras, em que os sorvetes de Tavira - de alfarroba e laranja, e de figo seco -, eram roteiro obrigatório. Saudade dos pequenos-almoços em família sem pressas, sem correrias, e com um sururu de pessoas felizes indescritível. Saudade dos dias de sol e areia intermináveis, em que a água morna (tão morna que quase nem refresca) nos brindava o corpo sedento de sal. Saudade da pele dourada, saudável e cheia de vitamina D. Saudade dos chapéus de palha, dos chapéus de sol, dos pés descalços, das horas a fio à beira-mar. Saudade da água espelho, dos castelos na areia, da apanha das conchinhas e dos beijinhos. Saudade dos miúdos sem horas, sem birras, sem tosse, sem ranho. Saudade da cerveja fresquinha a seguir à praia, e dos infinitos tremoços, típicos de quem ainda é catraia. Saudade do peixe grelhado, das amêijoas de chorar por mais, dos chocos, das lulas, das arrozadas minhas e tuas.
As saudades são muitas. Mas a vontade de voltar a este Algarve inesquecível é maior. E para o ano lá estaremos, se Deus quiser, com uns miúdos mais crescidos, ainda mais felizes, mais vividos.
Costuma dizer-se que tudo o que é bom acaba depressa. Escusava era de ser à velocidade da luz...
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Que imagens tão lindas
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