Os Maisenas já devem ter todos reparado que o lado esquerdo do blog está diferente. Pois é, é com muito orgulho que sou uma das novas bloggers embaixadoras do Barrigas de Amor, o espaço perfeito para todas as Mães tirarem as suas dúvidas, sem medos ou receios e com uma enorme vontade de fazer mais e melhor pelos seus filhos. O Barrigas de Amor é troca de ideias, entreajuda, partilha de experiências e aprendizagem com profissionais. É sentirmo-nos amparadas, como se fosse o nosso motor de busca da Maternidade. Tudo o que precisamos de saber acerca dos nossos filhos e do nosso papel de Mãe está lá.
Este fim-de-semana o Porto vai estar ao rubro (como sempre, aliás!) Para além do Oporto Kids Market que vos vou falar amanhã, o Barrigas de Amor também trouxe até à Invicta um evento imperdível, principalmente para as grávidas do Norte! Pois é, um ciclo de conferências que tira (quase) todas as dúvidas de quem nunca se viu com um bebé seu nos braços. A entrada é gratuita e as inscrições estão abertas! Apareçam no Hotel Vila Galé Porto que vai valer muito a pena!
Eu, confesso, vivo obcecada com os acidentes em casa e no carro. Um segundo de distracção pode significar uma enorme tragédia. Tenho um filho nos terrible two e por vezes até tenho pesadelos que lhe aconteceu alguma coisa. Ou dedos nas fichas, ou engasgamentos, ou quedas de escadas, ou queimaduras no fogão, ou envenenamentos, ou até afogamentos. Estou sempre a pensar que o mal não acontece só aos outros. E que com miúdos pequenos todo o cuidado é pouco. Nada de vacilar, facilitar ou arriscar. Porque os acidentes de carro mais graves acontecem nas viagens de curta distância. Porque as quedas maiores acontecem mais vezes com os Pais. E porque os afogamentos acontecem, na sua maioria, no início das férias, durante um simples descarregar do carro. Eu já apanhei um ou dois sustos com os meus filhos, nada de extraordinário, mas o suficiente para estar constantemente em alerta (há quem considere isso exagerado e me chame Mãe Galinha, mas eu não me importo...). Por isso, sempre que ouço falar neste tipo de eventos, tento ir a todos, porque cabe sempre mais informação e mais cuidado nesta cabeça de Mãe a Mil.
Façam o mesmo. Porque não existe maior tesouro na vida do que os nossos filhos. É, ou não é verdade? Contem lá Maisenas, também já apanharam sustos com os vossos filhos?
P.S. Hoje a cidade do Porto está em choque com a notícia trágica que nos assombrou. O Ricardo, um miúdo cheio de garra, a transpirar vida e com uma alma bem leve, um miúdo que nos punha à gargalhada mesmo que chegássemos à nossa padaria de todos os dias com má cara, um miúdo que sabia o meu nome de cor e salteado, mas que depois reparei que chamava Francisca a todas as Mulheres, um miúdo com uma enorme vontade de fazer mais e melhor, um miúdo com pouco mais de 30 anos que tinha tanto, mas tanto para dar ao mundo, deixou-nos, e deixou a nossa cidade mais pobre. Não era meu amigo, nem da minha família, mas fazia parte da minha rotina quase diária, e tornava os meus dias mais ricos, com o seu sentido de humor sincero e humilde, e a sua boa-disposição contagiante. Não era uma figura pública, mas era (e é) mais conhecido na nossa cidade do que o tremoço, tendo deixado todos em estado de choque e em completa negação. Ninguém merece morrer estupidamente num horrível acidente de mota, mas se há alguém que não merecia mesmo, era o nosso adorado Ricardo da Padaria Ribeiro. É tempo de perguntar: Qual o sentido da vida?
P.S. Hoje a cidade do Porto está em choque com a notícia trágica que nos assombrou. O Ricardo, um miúdo cheio de garra, a transpirar vida e com uma alma bem leve, um miúdo que nos punha à gargalhada mesmo que chegássemos à nossa padaria de todos os dias com má cara, um miúdo que sabia o meu nome de cor e salteado, mas que depois reparei que chamava Francisca a todas as Mulheres, um miúdo com uma enorme vontade de fazer mais e melhor, um miúdo com pouco mais de 30 anos que tinha tanto, mas tanto para dar ao mundo, deixou-nos, e deixou a nossa cidade mais pobre. Não era meu amigo, nem da minha família, mas fazia parte da minha rotina quase diária, e tornava os meus dias mais ricos, com o seu sentido de humor sincero e humilde, e a sua boa-disposição contagiante. Não era uma figura pública, mas era (e é) mais conhecido na nossa cidade do que o tremoço, tendo deixado todos em estado de choque e em completa negação. Ninguém merece morrer estupidamente num horrível acidente de mota, mas se há alguém que não merecia mesmo, era o nosso adorado Ricardo da Padaria Ribeiro. É tempo de perguntar: Qual o sentido da vida?
Francisca, ainda hoje de manhã estive na Padaria depois de sair da Maisena ...que noticia horrível...
ResponderEliminarTambém ficamos chocados com a morte do Ricardo!
ResponderEliminarNão o conhecíamos bem, apenas conhecíamos a sua boa disposição e alegria que tinha para toda a gente.
É impressionante como uma pessoa pode marcar a vida de todos nós com uma coisa tão simples: simpatia e boa onda!
É realmente uma perda lamentável! :(