Diz, quem sabe, que os 30 são os novos 20, que os 40 são os novos 30, e por aí fora. Eu acredito piamente. Não me sinto com 32 anos, nem com a responsabilidade que este número já acarreta. Lembro-me de ter 7 anos e de os meus Pais terem a minha idade. Na altura achava que já não iam para novos...hoje rio-me só de pensar nisso.
Pois bem, as décadas recuaram todas. As gerações também. Quem não se lembra de ler as histórias de encantar, em que as Avozinhas apareciam já desdentadas, de cabelo todo branco, apanhado em pucho, com óculos fundo de garrafa e cheias de xailes às costas? Pois bem, nem as bisavós dos meus filhos são assim.
A semana passada, apesar das viroses que teimam em não sair de lá de casa, foi a vez das duas bisavós fazerem anos. 80 anos. 160, se somarmos as duas! Tantas vivências, tanta coisa boa, tanta saudade que têm para contar. Uma vida inteira para recordar. Mas engane-se quem pensa que estas bisavós andam por aí , já velhinhas, de bengala. Uma delas toma banho na piscina todos os dias, faça chuva ou faça sol. Apanha cobras dos galinheiros como se fossem pintainhos. Anda sempre para trás e para a frente de tractor e é uma agricultora sem pudor. A outra percebe mais de computadores e de redes sociais do que eu. Está sempre a par das últimas tendências e não dispensa uma boa dose FB por dia. Quem diria? Duas bisavós à moda moderna, sempre ligeiras, enérgicas e activas, que não se deixam levar pelos números, pelos anos, nem pela preguiça. Quando for grande quero ser assim. De preferência com os meus filhos, netos e bisnetos sempre junto a mim! Parabéns queridas (Bis)Avó Nené e (Bis)Avó Jacques, e que orgulho tão bom ter duas Avós sem fim!
Fotografias tiradas com o Iphone, mas com muito amor! |
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