terça-feira, 25 de outubro de 2016

Oh, Alqueva!

Ai, aquele misterioso Alqueva, de aldeias submersas e gentes dispersas. De água azul escura, e de areias em pedra dura. De uma sensatez, de uma humildade, de uma sabedoria que todos conseguem captar. Não pela fotografia. Mas pela sensação. 
Bastou uma hora, um minuto, um segundo, para perceber o que estava acontecer. Um pôr-do-sol mágico. Verdadeiramente mágico. Parecia que estávamos a entrar numa aguarela. Naquela poesia, de água doce, tudo batia certo. Água-espelho, céu laranja, montes verdejantes, paixões errantes. Não. Não nos podemos apaixonar por um sítio destes. Seria mais do que um amor não correspondido. Os amores longínquos nunca acabam bem. Fazem-nos sofrer. Para quê apaixonarmo-nos por um momento? Para quê? Mas, ao mesmo tempo, porque não? Quem consegue não se perder de loucuras por um sítio que nos arrebata o coração? Este é o nosso Alqueva...e lá deixamos um pouco da nossa alma, com toda a certeza.


 

 








Afinal, não são momentos como este que levamos desta vida?

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