Porque, como já deixei aqui escrito (como nas estrelas), dá-me um gozo enorme escrever sobre sentimentos e vivências, algum tempo depois de estes terem acontecido...
Palavras para quê? Não há fotografia, nem palavras que possam descrever na perfeição a beleza deste sítio. Uma paz inexplicável. Uma harmonia intransponível. Uma calma infinita. Foram 5 dias de pura felicidade naquele Alentejo único. Não deve haver paisagem mais bonita do que aquela. Não com aquela luz, linda, não aquele cheiro a terra quente, não com aquele charme invejável, não com toda aquela simplicidade. No S. Lourenço do Barrocal, tudo é possível. Não, não é um post de publicidade. É um post de gratidão. Gratidão por ter tido o privilégio de ficar a conhecer provavelmente um dos sítios mais especiais deste planeta.
Fomos festejar 60 anos de uma vida cheia de amor, de generosidade, de saúde, de jovialidade, de sentido de família e de ternura de uma Avó cheia de vida. E não podia ter escolhido melhor lugar para fazer um tchim-tchim à sorte que tem.
Pequenos-almoços de reis e rainhas, uma piscina de bradar aos céus, uns quartos tão cosy que só nos dá vontade de agradecer ao Universo, e uma envolvente absolutamente inigualável. Fins-de-tarde em tons laranja e violeta, vinhas douradas já em ponto caramelo, oliveiras verde musgo centenárias, menires imponentes e altivos a tresandar a história. Tudo ficou na nossa feliz memória. Dali fica uma enorme nostalgia. E uma grande, grande paixão. Foram dias inteiros em modo slow-motion, que vão ficar cravados para sempre no nosso coração.
(Vou guardar um post só para o Alqueva...ai isso é que vou!)
Oh tempo, volta para trás!!!
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