O prometido é devido. E o Faial merece. Com o seu porto seguro. Com o seu porto de abrigo de lobos do mar de barba rija. Um oásis no meio do deserto Atlântico. À chegada, uma centena de golfinhos vêm dançar ao nosso lado, ao som do cântico quase hipnótico das sereias. E as baleias? Ai as baleias, que esperaram tanto tempo por nós, antes de mergulharem nas águas profundas daquele oceano tão nosso.
Ainda oiço o barulho das velas dos barcos, que estremecem com o vento do mar. Ainda sinto os pingos de água salgada a bater-me na cara, secos e ríspidos. Ainda me lembro do sabor daquele gin tónico ao fim de 3 horas de viagem, que me pareceu o melhor de toda a Via Láctea.
Crateras infindáveis, faróis perdidos no meio da lava, quase a fazer lembrar um cenário de guerra. Praias perdidas e escondidas em enseadas encantadas, mas tão vividas.
Como é que é possível estarmos no meio do nada e, ao mesmo tempo, sentirmo-nos do meio do tudo? Síndrome de ilha isolada que vive no centro do mundo. Piratas, artistas, poetas, malabaristas. Todos deixam o seu testemunho à partida e à chegada desta ilha infinita e inacabada. De tanto amor. De uma imensa saudade. E agora a nostalgia que logo me invade.
Esta fotografia espelha na perfeição a minha família. Uns às gargalhadas, outros meio amuados, e ainda há quem fique atónito! Uma família real, feita de pessoas reais. |
Até já, querido Faial!
Caramba, como adoro as vossas fotos! Tão reais, tão lindas! Fiquei a pensar que quase não tenho fotos com os meus dois príncipes. Sou sempre eu que tiro as fotos cá em casa mas tenho de começar a pedir mais ao marido!
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