sexta-feira, 5 de julho de 2013

Trinta e nove quase quarenta

Não....não são os meus anos. Ainda tenho 31 e até lá quero viver muita coisa!
 
Por acaso hoje faz anos o meu mano preferido, mas faz 29. Vinte e nove! Parece que foi ontem que brincávamos à cabra cega e que lhe pus um lenço nos olhos, lhe dei sete voltas inteiras (porque tinha 7 anos), larguei-o para vir à minha procura...e o P., de tão tonto que estava, cai desamparado, bate com a cabeça na chave do roupeiro e...pumba! Sete pontos no sobrolho por causa de uma brincadeira parva da irmã mais velha! Por muitos anos que viva, nunca me hei de esquecer do peso na consciência que senti ao vê-lo cheio de sangue, o meu irmão pequenino, que agora está tão grande que até já vai casar!
 
 
Bem sei que pareço uma daquelas tias velhinhas a falar, mas parece que foi ontem que
o meu irmão (e eu) tinha a idade do S., e de repente já passaram 26 ou mais anos! Ai....
Na nossa altura não havia coisas tão giras como as que temos hoje:
O fio do S. que eu adoro é da Tons Alentejanos e os calções de tarar são da Mim Castil
 
 
Pois é....o meu mano vai casar, e logo hoje que me preparava para um fim-de-semana em grande, despedida de solteira da minha cunhada (que é como se fosse minha irmã) num sítio de sonho e...pumba lá vamos nós outra vez: M. com 39, quase 40 de febre.
Lição de vida que retiro daqui: Com bebés pequeninos, nunca fazer muitos planos! Em menos de um mês é já o terceiro fim-de-semana que vai por água abaixo. Mas que Mãe é que deixaria um filho cheio de febre, ainda que bem entregue? Se fosse, iria sempre estar com o coração cá...e isso para mim não dá. Mãe é Mãe, e ser Mãe também tem destas coisas.
Este calor também não ajuda, e por isso estes 39, quase 40 graus que se fazem sentir lá fora também podem estar por detrás destes trinta e nove, quase quarenta graus de febre que invadiram o meu potezinho de mel.
Bem, não interessa aqui arranjar culpados, interessa aprender a dar a volta por cima, tal como tentamos fazer todos os dias com as más notícias que ouvimos no nosso país.
Agora um conselho que aqui deixo, apesar de se calhar não ser nenhuma novidade: A minha geração (já para não falar nas gerações mais novas) deve aprender a ser feliz com pouco. Com muito menos do que há trinta e nove ou quarenta anos atrás. É claro que nesta era dos gadgets até parece mal dizermos que temos menos do que tinham os nossos pais e avós. Mas os tempos eram outros.
Já agora, vou aplicar esse lema ao meu fim-de-semana: se não posso ter aquilo que gostaria de ter, paciência, contento-me com aquilo que ainda posso ter: nem que seja um simples passeio à beira-mar. Se o fizer, vou ficar feliz, e o resto é conversa.
39 quase 40 graus lá fora, 39 quase 40 graus cá dentro, 39 quase 40, trinta e nove quase quarenta...prevê-se um fim-de-semana assim....ai que este calor atormenta!
 
Como vai ser o vosso fim-de-semana Maisenas? Quem está com filhos doentes, como eu? Contem-me as vossas peripécias! Independentemente dos vossos programas ou planos, não se esqueçam:
 

 
 
 
E que o fim-de-semana traga de volta este sorriso inconfundível que derrete o coração desta Mãe!
 


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