sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Vinte seis do dois

Todos os anos, desde há quatro, é assim: A vinte seis do dois tiro o dia e faço aquilo que o menino dos anos pede (como o Sebastião falou cedo demais, foi fácil!) O ano passado fomos ao Zoo de Santo Inácio, ver as cobras, as aranhas e os mosquitos (não perguntem porquê esta dos mosquitos!)  Este ano, achei eu, ia ser um programa desse género. Mas não. O Mogli quis nada mais nada menos do que andar de autocarro amarelo "sem tecto", pela Ponte do Senhor Luís e até à Torre dos Sinos Grandes (Clérigos, diga-se!) Os seus desejos são ordens, Capitão! E lá fomos nós atrás do autocarro amarelo, depois de uma manhã de sol, a apanhar os ares efémeros da Primavera, que veio só para dar os parabéns ao Sebastião. O M., entretanto a dormir, também se juntou à festa, pois programa que é programa tem que juntar os 4 da vida airada. E o mais giro de tudo foi o ar de senhor do Mogli, com os headphones azuis, a ouvir a história do seu país. - "Xiuuuuu, Mãe. Faça pouco barulho que eu adoro esta música!" (Oh Povo que lavas no rio!!) Um miúdo muito atento, cheio de curiosidade e com alma de viajante, é o que é este meu filho.
Chegados à Torre dos Clérigos, não descansou enquanto não nos meteu (aos 4) lá em cima, a ver os sinos gigantes e a vista cintilante. E ainda bem! Hoje doem-me as pernas e os braços como não me lembro (subir os Clérigos com um bebé de 2 anos ao colo não é pêra doce), mas quando chegámos lá a cima parecia que tínhamos escalado o Everest, de tão felizes que estávamos.
Fazer de turista na nossa própria cidade, que ideia magnífica! Foi preciso um miúdo de 4 anos lembrar-se disso e arrastar os Pais e o Mano? Foi, pois! Eu não digo que o melhor do mundo são mesmo as crianças? Ora vejam só como foi o nosso passeio pela Invicta, no dia de anos do nosso querido Mogli:
 
 


 
 
 

 
Ao fim do dia tivemos a família toda a lanchar-ajantarar lá em casa. Chegámos a casa, estourados, uma hora antes dos ilustres convidados (ups!) Foi tudo um pouco à pressa (o mais importante foi preparado na madrugada anterior), mas mesmo assim, acho que ficou uma mesa muito cosy, com uns petiscos preparados pelo Pai S. de chorar (de chorar não, de gritar!) por mais.
Quando a família e um programa imperdível se reúnem todos no mesmo dia, o que é que podemos pedir mais? Saúde, muita saúde, para que haja muitos outros dias e anos assim, tão felizes!
 
 



 



 
Parabéns meu amor pequenino, e que continue assim,  a transbordar as suas ideias de génio, e a abrilhantar esta família que gosta tanto, mas tanto do Sebastião!
 
Amanhã é que vai ser, a festa do ano cá em casa! ANSIOSA para ver o que é que as queridas e talentosas Maria Pipa e Menina Bolacha andam a tramar! Aiiiiiiiiii......

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ao meu Principezinho

Engraçado, desde sempre que achei graça às cartas que se leem em momentos especiais, escritas muito tempo antes. Pois bem, hoje é o dia mais-que-perfeito para dedicar a minha escrita ao meu filho Sebastião. Espero que um dia lhe possam ler este meu estado de espírito. Pode ser nos seus 18 anos, no seu casamento, ou até no nascimento do seu primeiro filho, pois nessa altura irá perceber melhor aquilo que eu sinto hoje.
O amor de Mãe não se explica. Não se aguenta. Não se pensa. É de tal maneira avassalador, que quase provoca dor. Mas uma dor boa, sentida, querida. Faz hoje 4 anos que me entregaram nos braços um bebé redondo, muito perfeitinho, de olhos escuros esbugalhados, a olhar para mim sem perceber o que estava a acontecer...Na verdade, eu também não lhe sabia explicar. Porque, até àquela hora, nem sabia o tanto eu tinha para lhe dar. Faz hoje 4 anos que senti o maior amor de todos, como se tivesse explodido uma bomba no meu coração. Sem aviso prévio, sem compaixão.
O Amor de Mãe não se explica, sente-se em cada pedacinho de um filho (já tinha dito isto, mas nunca é demais repetir). Neste meu filho, sinto-o nos pés pequeninos, nas covinhas, nas mãos ainda gordinhas. Nos dentes separados, tão perfeitinhos, tão ordenados. Na voz de Calimero, tão típica sua, que eu tanto gosto, tanto quero. Nas suas gargalhadas espontâneas, tão adultas, tão instantâneas. Na sua inteligência feroz, qual esperteza, qual quê, é mais inteligente que qualquer um de nós. Na sua teimosia ferida, que até certo ponto é sinal que vai vencer na vida. No seu orgulho desmedido, mas muito sentido. No seu amor ao mano, tão puro que me faz chorar. Na sua dedicação aos Pais, aos Avós, de quem tanto gosta, e a quem faz sonhar. Na sua alegria de viver, que é de qualquer um enternecer. Nas suas piadas sem graça, mas que põem uma sala inteira a rir. Nas suas birras para ir para a escola, que no fim acabam por me fazer sorrir (é sinal que gosta de estar em casa...) Na sua perrice para tirar o pijama, porque de manhã o que o Sebastião queria mesmo era ficar todo o dia na cama...Na sua panca em lavar a língua e o céu da boca. Na sua fobia em lavar a cabeça, feito menino da Selva. Na sua facilidade em aprender a escrever os números, sozinho...sozinho. Na sua curiosidade em contar até dez em inglês, e em francês.
Sou apaixonada, perdidamente, por todos estes pormenores deste meu filho. Daria a vida por ele, e muito mais. Vivo a pensar no que posso fazer para o fazer mais feliz, que é como quem diz: vivo a pensar na vida dele e na do seu mano.
Por isso, filho querido, filho adorado, às tantas quando ler, ou quando ouvir estas palavras desta sua Mãe tolinha, vai encher-se de vergonha, vai pôr-me na linha... mas são palavras que me saem da alma, do sangue, do coração. São palavras palpitantes, tilitantes, dedicadas ao meu querido filho Sebastião.
 
 
 
 
Parabéns ao meu Sebastião, que me ensinou que a vida se vive com o coração.
 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dizer o bem...quase não há quem!

É um mal da humanidade. Não é deste, nem daquele em particular...é do mundo no geral. Para se dizer o mal caem logo toneladas de críticas e queixumes, que quase parecem ciúmes. Para dizer o bem é que quase não há quem.
Ainda no outro dia, entrei num café sem olhar, só para pedir uma garrafa de água ao balcão. Fui muito bem atendida, cheia de atenção e simpatia. No fim elogiei quem me atendeu. Não daqueles elogios rasgados, mas um elogio sem pensar, não programado, mas que me saiu porque foi sentido. Foi mesmo merecido. Nisto, a rapariga atrás do balcão ficou a olhar para mim como se eu fosse um E.T. Nunca deve ter recebido um elogio na vida, não naquele café. Está, com certeza, habituada a só ouvir reclamações. Porque quando as coisas correm bem, não há multidões de elogios. Pelo contrário, há um silêncio que me provoca calafrios, mas ao qual as pessoas já se habituaram, já o entranharam.
Quem é que não gosta de receber um elogio, ainda que de vez em quando? As pessoas habituam-se à rotina, ao deixar andar, e esquecem-se de elogiar. Lá em casa, o meu grande elogiador é o Sebastião pequenino. É ele quem, todos os dias, me põe o ego lá bem em cima, junto às estrelas. Quer porque mudei de perfume, quer porque comprei uns sapatos novos, quem porque estou com um penteado diferente. O Principezinho nunca se esquece de tecer um grande elogio à Mãe. O meu coração salta para fora do peito, com os elogios do meu Sebastião pequenino.
Digam-me, Maisenas, o que é que custa um comentário agradável, um agradecimento louvável, um pormenor amável? Nada. Não cansa, não é caro, e com isso não se perde tempo. Quantas e quantas vezes é que reparamos nalguma coisa boa que se passa à nossa volta, e guardamos para dentro? Nos nossos amigos, na nossa família, no nosso emprego, na nossa cidade, e até no nosso país, na nossa comunidade? Ao contrário, para dizer mal, poucos há os que o guardam para si...
Por isso, hoje venho propor-vos um jogo: contar tudo o que de bom acontece à nossa volta, e não engolir. Mandar tudo cá para fora. Sempre a bulir! Nem que seja elogiar o novo corte de cabelo da D. Maria da padaria a que vamos todos os dias. Nem que seja dizer que o Sr. Bartolomeu, nosso vizinho de cima, parece cada vez mais novo, quando o vemos mesmo assim, alegre e bem-disposto. Nem que seja a Patrícia, da caixa do supermercado, que nesse dia  nos ajudou a pôr as compras no saco. Repito: o que é que custa? É de graça, Maisenas. Não custa nada!
O meu desafio é mesmo esse: durante uma semana, vamos guardar para nós as coisas más que vemos à nossa volta, e soltar as boas, sem cerimónia, sem vergonha! Vão ver que o nosso mundo, de repente, fica bem melhor! Porque para já, dizer bem...quase não há quem!
 
 
 
 
 
Até amanhã, Maisenas (lá em casa vai ser um dia muuuuito especial!)
 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pintainhos aí a nascer...

O meu projecto está a ganhar raízes...e isso viu-se bem no último sábado, quando várias pessoas nos vieram visitar só para dois dedos de conversa, só para nos conhecerem, só porque adoram as marcas do Maisena Mum&Kids Brands, só porque quiseram espreitar o conceito, só porque adoram chá com bom convívio à mistura...só porque sim. Tivemos casa cheia, e o coração a transbordar também!
Mas vou falar-vos do nosso sábado, só quando receber as fotografias da Elisabete Family Photo, para fazer jus à nossa Tea Party. Ansiosa para ver, querida E.!
Até lá, vou-vos falar de outros projectos novos que andam por aí a espreitar, quais pintainhos, quais quê! Ideias giras, inovadoras e corajosas. É o lado bom da crise, como já aqui tinha dito. As pessoas puxam pela cabeça, fazem-se à luta e enganam o destino! Temos pessoas corajosas de todas as idades! Desde desempregados que se viram de repente a braços com uma família para sustentar, ou pessoas que conseguem ter dois ou mais empregos/hobbies sérios ao mesmo tempo, até miúdos que saem da faculdade e não baixam os braços.
Hoje conheci dois ou três (ou quatro, ou cinco ou seis) projectos de louvar, e é disso que hoje vos vou falar.
O primeiro é o Waah Fotografia de partos. Um projecto cheio de vida, que fotografa nada mais, nada menos do que a hora mais curta (ou longa) da nossa vida. A C. acompanha o trabalho de parto desde o início, mesmo que seja a meio da noite, mesmo que dure 12 horas, e mesmo que seja cesariana. Lembro-me das minhas como se tivessem sido há 5 minutos. E uma das minhas grandes preocupações era não deixar o Pai S. passar da linha amarela, ou seja, too much information para os Pais é totalmente desnecessária! Cada vez que o Pai S. se lembrava de olhar para além do pano verde que separava as duas partes do meu corpo, eu gritava desalmadamente para se baixar! Os médicos achavam que os remédios me tinham dado alucinações. Mas mesmo naquele estado "quase comatoso", eu estava preocupada com aquele pequenino aspecto do meu parto. Pois bem, com uma fotógrafa profissional esquecemos essa parte. Primeiro, o Pai aproveita muito mais um dos momentos mais importantes da nossa vida, depois a fotógrafa está mais à vontade para fotografar, sendo certo que depois retira tudo aquilo que não queremos que apareça! No fundo, é uma profissional que está a fazer o seu trabalho, tal como o médico, o anestesista ou o enfermeiro. Adorei a ideia e, caso venha a ter um terceiro filho, irei com certeza contar com este trabalho arrepiante!
Outro projecto que conheci há pouco tempo e que adorei é o Paseos de Bebé Portugal, bem ao estilo de nuestros hermanos. Lembro-me de ir a Vigo com os meus Pais e de ficar deliciada com as roupas, os kits e os acessórios dos bebés e crianças espanhóis. Topavam-se a léguas e distinguiam-se dos outros, quer pelo bom-gosto, quer pelos folhos e laços, quer mesmo pelos carrinhos de bebé. Hoje em dia, felizmente, já não é assim, porque os bebés/crianças portugueses aprenderam a vestir-se como uns bonecos, graças às marcas novas e amorosas que andam a explodir por aí. Mas quando me deram a conhecer esta marca tão querida, pensei logo naqueles dias passados em Vigo com os meus Pais e amigos, em que íamos ao Corte Inglês e à Pili Carrera, apanhar "coisas" que não existiam cá em Portugal. O que mais gosto nesta marca é que os carrinhos de baby boys são tão giros como os das girls. E isso é raro! E as sombrinhas? Adoro e sempre quis ter uma no carrinhos dos meus filhos. Há forras e sacos para todos os gostos. Uns gosto mais, outros menos, mas o que interessa é que há variedade e muita originalidade, bem ao estilo espanholito! Ora vejam só um dos meus preferidos:



Sempre disse que se um dia vier a ter uma filha se irá chamar Violeta. É o meu nome preferido, de sempre. Por isso, sempre que ouço esse nome por aí, vou logo espreitar. Foi o que aconteceu com o Violeta Cor de Rosa. E, tal como com o nome, foi paixão à primeira vista. Um sério caso de amor. Querem saber, porquê? Espreitem a página e deliciem-se, Maisenas! Estou absolutamente fascinada com os Paper Bags, um delírio!

Se calhar muitos já conheciam a Head-Ji, mas eu não conhecia e fiquei fã! Completamente o meu género (e o de muitas mulheres por aí), cheio de padrões giros e cool, completa qualquer estilo como se com um toque de magia! Adorei e acho que não vou resistir a tornar-me numa Head-Ji Girl!
Lembram-se dos famosos scrunchies? Quem for da minha geração lembra-se, com certeza...Pois é, os scrunchies voltaram em grande força e parece que vieram para ficar. Quem vai ficar de fora? Eu não...A Xompi tem isso e muito, muito mais! É só escolher, Maisenas!
Por hoje ficamos por aqui...mas há muitos mais pintainhos a nascer por aí, fiquem atentos, Maisenas, porque projectos novos é o que está a dar!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ahoy, Maisenas! - Parte I

Sempre gostei de crianças. Sempre tive jeito e paciência. Sempre falei a linguagem delas, sempre me identifiquei com aquele mundinho. No fundo, sou quase como o Peter Pan, se pudesse nunca crescia!
Desde que fui Mãe a minha paixão pelas crianças ainda se nota mais. Não estou a falar dos meus filhos, porque isso - repita-se -, nem se fala. Mas gosto ainda mais das crianças no geral. Da sua ingenuidade, da sua curiosidade, da sua ausência total de maldade, da sua capacidade de dizer as verdades sem magoar, e muito, muito mais! A minha Avó sempre disse que se pudesse, teria sempre uma criança por perto. Porque o melhor do mundo são (mesmo) as crianças.
Lá em casa, as minhas crianças andam eufóricas com a festa de carnaval que se está a aproximar a passos largos. É já no dia 1 de Março, a festa do Peter Pan e dos Piratas na Terra do Nunca. O Mogli já fez questão de dizer que vai ser o Peter Pan, que o Pote de Mel vai ser o pirata Jake, a Mãe a Sininho e o Pai o Capitão Gancho. Fizemos-lhe a vontade e ontem chegaram pelo correio os nossos disfarces, vindos directamente na Mascarilha. O que nos divertimos a experimentar tudo e a encarar as personagens! Imagino quando chegar o grande dia! Os tecidos têm óptimo ar e servem na perfeição. Tanto assim é que esta Mãe nunca mais voltou a tirar as suas asas e esteve a noite toda a espalhar pó de fada pela casa. E parece que resultou! Antes de me deitar e já esquecida (ou não...) das asas que ainda não tinha tirado, entrei sorrateiramente no quarto dos boys para preparar a mochila do dia seguinte. Estavam os dois a dormir profundamente (achava eu...) Não resisti e enchi-os de beijinhos. Hoje de manhã, logo ao acordar, o Sebastião virou-se para mim e disse:
- "Mãe, sabia uma coisa muito gira?"
- "O quê, querido?"
- "Ontem, a Sininho veio ao nosso quarto a dar-me beijinhos a mim e ao mano. Eu juro Mãe, eu juro, juro, juro que não estava a sonhar!"
Agora digam-me, Maisenas, há coisa no mundo melhor do que isto? Se houver, por favor, digam-me, que eu não conheço...
A festa dos boys está a ser preparada com todo o carinho e dedicação pela dupla Maria Pipa. Ontem já espreitei um bocadinho dos convites e estou que nem as crianças, desejosa de ver o resultado final! Quem estiver a pensar fazer uma festa inesquecível, falem com a Maria Pipa e vão ver que os vossos desejos se tornam logo realidade! Na primeira reunião que tivemos entrámos logo em sintonia! Peter Pan, sim! Bonecada, não! Sim, é possível fazer uma festa com um tema da Disney sem pirosices nem fantochadas! E, já agora, com pouco açúcar, sim?
O tema é um pouco batido, bem sei, mas foi escolhido pelo Sebastião e só isso já basta. Quem quiser embarcar nesta aventura do Peter Pan e dos Piratas na Terra do Nunca fique atento, porque dia 1 de Março vamos ter a festa do ano lá em casa. Os bolos e bolinhos vão ficar a cargo da Menina Bolacha e digo-vos, Maisenas, bastou-me olhar para o logotipo desta marca tão querida para ficar apaixonada. Uma verdadeira delícia, é o que é!
Estas foram as minhas inspirações para a escolha do tema. Mas tenho a certeza que a Maria Pipa me vai surpreender ainda mais, arrasando totalmente com a festa que estão a preparar!
 











 
 
Curiosas para ver o resultado final? Também eu...muito! Entretanto façam like na Maria Pipa e na Menina Bolacha e fiquem a par de todas as novidades!
Até lá...ahoy Maisenas!

Tea Party à moda Maisena!

Se já todos ouviram falar, é bom sinal! Amanhã o blog vai comemorar o seu primeiro ano de vida. E para juntar o útil ao agradável, o showroom vai apresentar as novas colecções das marcas Maisena, para ver se chamamos de vez a Primavera!
A Tea Party não é um mercado, nem uma feira, nem um bazar. É um espaço onde muitas pessoas amigas se vão juntar para celebrar a vida, o comércio tradicional, as pessoas reais, as marcas nacionais. A coragem dos corajosos, o risco daqueles que não tiveram medo de arriscar e se lançaram ao mar, mesmo contra a corrente, mesmo com a tempestade que tem assolado o nosso país (não estou a falar nos últimos meses, mas sim nos últimos anos...) e parece não acabar.
Amanhã é dia de festa. Pessoas felizes, pessoas contentes, pessoas sorridentes. Sejam elas marcas ou clientes. Vamos ter marcas novas sensacionais, uma fada-madrinha para as pinturas faciais, mesas de festa fenomenais, e Tea&Cookies de chorar por mais. Vamos ter uma fotógrafa celestial e uma convidada muito especial. Ah, e um workshop excepcional.
Querem saber de quem vos falo? Querem mesmo saber porque é que não me calo?
 
Ora vejam só a categoria das marcas novas que entraram para a nossa querida e já adorada família, que orgulho!
 
As nossas já habitués marcas Maisena, das mais giras que andam por aí, com os seus corners de encantar, irão apresentar as colecções novas e, uma vez mais, arrasar os nossos corações Maisena:
 
E nos nossos mega mini corners com marcas de tarar, bem ao estilo Maisena:
 
Vamos ainda ter uma convidada muuuuito especial, que lá estará amanhã a apresentar a sua linha de almofadas personalizadas, bem ao estilo Jo White Candy! A M. é daquelas pessoas puras e genuínas, (como poucas) que se entrega aos outros com uma humildade de louvar! Obrigada minha querida M. por me fazeres companhia amanhã, na Tea Party do ano! É que a Jo White Candy vai também aconselhar as Mulheres Maisena na hora de fazer compras! Qual a peça que vos fica melhor, qual o estilo que vos fica a matar, qual a cor que vos favorece mais! Apareçam e conheçam esta magnífica blogger que é um verdadeiro case study!
 
Ah, e porque o blog este mês faz um ano (espero que venham aí muitos mais...) a dupla talentosa Maria Pipa (sim, essa mesmo! a que está a preparar a festa do ano lá em casa!) vai-nos brindar com uma mesa de festa absolutamente irresistível, para se inspirarem para as vossas festas lá em casa e, quem sabe, levarem convosco esta dupla de sonho. A Menina Bolacha vai ainda tornar a nossa mesa de festa ainda mais apetitosa, ainda mais charmosa, ainda mais vaidosa.
A cereja no topo do bolo será mesmo a The Bird,! Pois é, esta nova casa de chá da já famosa Rota do Chá irá aquecer-nos a alma com os chás melhores do mundo (não estou a brincar, são mesmo os melhores do mundo!), tais como o chá de morango com chantilly, champagne e cassis, e muito, muito mais!
A The Bird vai também ceder o seu novo espaço magnífico, na Rua da Agra, Porto, para o nosso workshop de auto-maquilhagem, às 10h30, onde para além de as alunas aprenderem a ficar ainda mais bonitas, vão-se poder deliciar com o som dos passarinhos e com as iguarias desta casa de chá absolutamente única! 
 
Ah, e como não podia deixar de ser a querida Mary Poppins estará à espera das nossas crianças, das 11h00 às 13h00, para umas pinturas faciais divertidíssimas, já que estamos tão perto do Carnaval! Tragam os miúdos que eles vão delirar, falo por experiência própria, Maisenas!
At last but not least, a talentosa Elisabete Family Photo lá estará para registar momentos Polaroid inesquecíveis, à boa maneira Maisena. Deixem-se apanhar por esta lente de encantar!
 
Juntem-se a nós, venham festejar o ano de blog, venham conhecer as colecções novas, ou simplesmente venham conviver, venham passar bons momentos, venham ser felizes connosco!
 
Até amanhã Maisenas! Conto com T-O-D-O-S das 11h00 às 19h00, no Maisena Mum&Kids Brands, na Praça de Liége, n.º 98, Porto, ou seja, no famoso cabeleireiro Jorge Lima!
 

Obrigada querida F., pela imagem mais querida de sempre!

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Eu e os cremes, os cremes e eu...

 No outro dia, em conversa com as minhas amigas, cheguei à conclusão que sou a verdadeira maníaca dos cremes. Creme para o corpo, creme para a celulite, creme para os olhos, creme para a cara, creme para os pés e para as mãos. Na verdade, não vivo sem cremes. Confesso que tenho a panca com a pele, e que a encaro como se de um tesouro se tratasse. Hidrato, exfolio, tonifico e desmaquilho, sem reservas ou excepções. Tenho uma pele má, é certo. Mas desde que assumi essa minha herança e que tento tirar partido do melhor que tenho, sou bem mais feliz.
É claro que, de manhã e ao deitar, sou a pessoa mais lenta do mundo, tal é a quantidade de cremes com que me besunto. Para ficarem apenas com um ou dois pequenos exemplos, sou incapaz de me deitar sem o meu creme nivea (lata azul) na mesinha de cabeceira. Também no outro dia, quando reparei que tinha saído de casa sem o meu creme das mãos, parecia que me tinha caído o Carmo e a Trindade em cima. Odeio sentir as mãos secas e ásperas. Muda logo o meu humor matinal (não é que seja muito famoso...)! Já para não falar do bálsamo dos lábios, porque se existem vícios na vida, eu tenho esse. Vaselina, baton de cieiro, chamem-lhe o que quiserem, mas eu tenho que ter sempre um atrás de mim.
O Pai S. não percebe porque é que eu tenho mil e uma embalagens de cremes e marcas diferentes, porque é que gasto horas a fio com isso...mas eu tenho a certeza que é um ritual que me faz bem, ao corpo e à alma, e que mais tarde a minha pele (e o meu ego) vai agradecer.
Até os meus filhos já se enchem de cremes! Para eles, o creme na cara e no corpo é tão importante como lavar os dentes.
E não é preciso gastar rios de dinheiro em cremes. Há que saber procurar e ter paciência para pesquisar. Mas hoje vou-vos poupar tempo e dinheiro. Hoje, vou-vos falar de uma marca espectacular, com uma óptima relação qualidade/preço. A Xhekpon Portugal é um segredo bem guardado, mas que hoje resolvi partilhar.
Trata-se de uma marca espanhola que chegou a Portugal há pouco tempo, mas que já anda a encantar a pele das mais Mulheres Portuguesas mais atentas, como eu. Está à venda numa farmácia perto de nós, publicitada por Mulheres (reais e giras) iguais a nós, e acessível às carteiras de qualquer uma de nós. É esse o objectivo desta marca tão gira: mostrar que qualquer uma de nós pode ser uma pele Xhekpon. E quando falo em qualquer uma de nós, é porque esta marca é dirigida ao público feminino dos 27 aos 97 anos. São gerações inteiras Xhekpon. A minha Mãe usa (e a minha Avó também usaria se tivesse para aí virada)! Os meus produtos preferidos são, sem dúvida, o creme das mãos e o creme de corpo refirmante. Fazem milagres na nossa pele, acreditem. A mais recente campanha desta marca foi ontem lançada, e há-que ser aproveitada, Maisenas! Vejam só os packs Eu Mereço! Eu Mereço Muito! e Eu Mereço Tudo! E façam como eu...sejam viciadas em cremes!

Uma dica Maisena, com certeza!
 
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Saudade vs Liberdade

Foi assim mesmo o nosso fim‑de‑semana, um misto de emoções, entre um silêncio estranho mas bom, e um grande vazio com um calafrio de saudade, mas com uma óptima sensação de liberdade.
Entrámos no carro, olhámos para trás, estranhámos. Mas arrancámos. 
Partimos em busca de um dia de relaxe total, sem rotinas, papas, chupetas, banhos e outras coisas mais. A hora dos banhos foi passada no spa, a do jantar no bar do hotel. Já vos falei deste hotel de sonho, aqui tão perto. É, sem dúvida, um dos melhores hotéis do mundo, a todos os níveis. Gosto de lá estar. Gosto de lá voltar. Lá, sinto-me bem. Sinto-me em casa (antes fosse!)
Desta vez fomos com amigos, todos sem filhos. Foram horas a fio sentados à mesa, sem interrupções, sem incertezas ou preocupações. Foram passeios ao frio sem medo dos resfriados e das constipações (tanto é que acabei eu por apanhar uma valente gripe...) Foram conversas animadas, gargalhadas pegadas, histórias antigas que tinham ficado inacabadas. 
Foram apenas 24 horas, mas que renderam por outras tantas. Durante um dia, não houve estendais de roupa a secar, nem vendavais de brinquedos a voar. Mas sabem o mais estranho? Nessa noite, não dormimos mais do que nas outras! Foram insónias e mais insónias. Parece que ouvia bebés a chorar. Parece que os ouvia a respirar. No fundo, era o subconsciente a falar...
O que vale é que no dia seguinte, o melhor pequeno-almoço do mundo estava mesmo ali à nossa espera. Desde croissants quentes, fruta deliciosa, a sumos naturais e crepes acabados de fazer. Tudo feito na hora, tudo de água na boca fazer crescer... Lá fora, um sol radioso a espreitar, depois de quase dois meses sem aparecer. Fugimos para o ar livre bem bom, quais lagartos ao sol quais quê, a queimar os últimos cartuchos antes de voltar à vida real. Mas o melhor de tudo, é que a vida real não fica nada atrás da de conto de fadas que vivemos por 24 horas naquele palácio da floresta.
O Vidago Palace é um sonho tornado real. Sempre que puder, hei-de voltar a este hotel fora do normal. Sem dúvida, um sítio muito especial.
 
 
 
(Obrigada à Melhor Mãe e Avó do mundo por ter ficado com os babies, ainda que com tantos programas à mistura!)
 
Chegados a casa, e para compensar os piolhos da ausência por explicar, fizemos-lhe uma surpresa, e fomos todos rumo a um musical infantil espectacular. O "Quando for grande quero ser...", é um teatro da LEGO e da Plano 6 com um sentido de humor muito bem conseguido, super educativo, e com uma banda sonora que entra logo no ouvido. Adorámos. Os quatro (até o Pai). Desde as cantorias ao guarda-roupa, desde a simpatia dos autores até à invasão da plateia. Aconselho vivamente! Estará em cena na EXPONOR até 23 de fevereiro. Aproveitem, Maisenas, vale mesmo a pena!




Resta-nos agora uma semana inteira pela frente, com duas gripes aí a atacar...só espero que o vírus não se venha a multiplicar!
 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

De repente já não há bebés?

O que fazer quando um bebé que agora tem a mania que fala, chega à sala às onze da noite e diz que quer ir para o banho?
Pois bem, são os frutos que colhemos da decisão que tomámos em passar o Pote de Mel para uma cama grande, no dia em que fez 2 anos. O M. andava já há uns meses a fazer birras valentes para ir para a cama. Muitas vezes ficava tão nervoso que, mesmo se depois o fossemos acalmar, demorava eternidades a adormecer. Eu e o Pai estávamos a ficar desesperados, até que nos surgiu uma ideia luminosa! A verdade é que o M. estava sempre a pedir para ir para a cama do mano. Ao princípio, achavámos que era por birra. Mas depois não. O M. estava era farto de se sentir preso, e se calhar até já tinha claustrofobia com a cama de grades.
Remédio santo: Fomos ao Ikea comprar uma caminha grande (mas ainda assim, pequenina), igual ao mano, e desde aí nunca mais tivemos birras para adormecer.
As duas camas dos babies agora estão bem seguidas, ao longo da parede, e até aproveitam o mesmo mosquiteiro. O quarto está muito mais clean. Visualmente fica muito mais bonito. E os Pais agradecem uns serões mais tranquilos na sala.
Pois...mas isso era o que eu dizia antes! Ontem já era tarde quando o baby resolve aparecer na sala, com o Ipad do Pai debaixo do braço, feito homem de barba, com o maior dos à vontades, a assobiar (juro que é verdade!) e a dizer que queria ir  TOMAR BANHO (?). O pirralho agora acha que é adulto, e que pode fazer o que os Pais fazem a essa hora?! Ficou pior do que estragado quando o mandámos de novo para a cama (entre risos disfarçados, claro!) e depois para adormecer outra vez é que foram elas! Só mesmo recorrendo ao co-sleeping (um tema polémico de mais para se falar no blog...)
De qualquer maneira, não estou nada arrependida de ter mudado o M. de cama. Correndo o risco de o miúdo fugir para a nossa cama a meio da noite - que também já aconteceu -, as horas do conto são muito mais calmas e serenas, porque quando não nos sentimos presos, obedecemos muito mais facilmente a quem nos impõe regras. E de pequenino é que se torce o pepino.

Eis algumas das minhas fontes de inspiração para esta mudança no quarto dos boys:





 

 
 

Uma dica para quem estiver em vias de mudar o quarto dos miúdos, que parece óbvia mas por vezes é esquecida: se as camas ficarem as duas niveladas e junto à parede, o quarto parece muito maior. Esta é a solução ideal para quem, como nós, não tem quarto de brincar à parte.  Porque tudo se cria, com um pouco de magia!
E por aí, Maisenas, quando é que mudaram os vossos babies de cama? Quando é que de repente deixaram de ter bebés?

sábado, 15 de fevereiro de 2014

1 + 1 = 3

Pelo menos connosco foi assim. Foram dois bebés mais ou menos seguidos, que mais pareciam 3! Ainda apanhamos a fase das fraldas, das noites mal dormidas, dos biberons, das chupetas e dos o-ós a duplicar, e juro que parecia que era a triplicar. Foi maravilhoso e não tirava um único dia que vivi com os dois ainda muito bebés, mas foi duro, e só agora é que sinto que estou outra vez a voltar à vida normal. Parece mentira, mas é verdade!
É claro que há coisas que do segundo não repetimos. Muitas e variadas coisas. Aliás, se for a pensar, até que foram mais do que estava à espera. A verdade é que facilitámos no segundo filho. Não se chama desleixo, porque não há desleixo com amor, mas chama-se o sentido prático de Mãe de segunda viagem. Bem, a única conclusão que tiro é que se facilitamos assim com o segundo, o que será com o terceiro e assim sucessivamente! Acho que as Mães vão-se adaptando aos filhos. O segredo da Mãe-Natureza é mesmo esse, conseguir dividir-se pelo número de crias, e dar o mesmo amor a todas, sem excepção.
De qualquer modo, estas foram as coisas que fizemos no primeiro, mas que não repetimos no segundo filho (e muitas delas, ainda bem!) Descubram as diferenças:
 
1 - Nunca saíamos de casa sem um saco bem apetrechado, desde chupetas, o-ós, fraldas, toalhitas, bolacha-maria, biberon de água, e um iogurte, caso o bebé tivesse fome (do segundo, com sorte, levamos uma fralda...)
2 - Nunca ia para a cama sem ver se o baby S. estava a respirar...(não me lembro de fazer isso com o M!)
3 - Acordava a meio da noite para ver se o Sebastião estava tapadinho (bem, confesso que também já não o fiz com o M.)
4 - Punha despertador de 3 em 3 horas para o caso de o S. não acordar e de ter que mamar (com o M., mesmo que o quisesse fazer, nunca foi preciso...)
5 - Saía de casa sempre com uma mantinha no carrinho de passeio, fosse Verão ou Inverno (hoje em dia é preciso estar muito frio para me lembrar!)
6 - Mudava a fralda de duas em duas horas para o S. não ficar com o rabinho assado (coitadinha de mim se continuasse a fazer isso...)
7 - Escrevia no livro de bebé todos os dias, para ver a evolução do baby S. nos seus primeiros dois anos de vida (ontem fui espreitar o livro do M. e já não lá ia....há mais de um ano!)
8 - Decorei e registei nos devidos lugares os dias e as horas em que nasceu o primeiro dente do S. (do M. quando reparei já tinham nascido dois!)
9 - O primeiro álbum do S. está todo preenchido, lindo de morrer, cheio de pormenores giros, desde o dia em que ele fez um mês (o do M. está por começar...)
10 - O Pai fez um filme do nascimento do S. de puxar a lagrimeta, com uma banda sonora deliciosa, a condizer com o dia em que nasceu o baby Sebastião (o filme do M. continua por editar...)
 
Uma coisa é certa, o amor verdadeiro é o mesmo, a sensação de coração a palpitar cada vez que os vemos é exactamente igual, a paixão pelo cheirinho, pelas gargalhadas espontâneas e pelas taras e manias de cada um é a mesmíssima coisa, sem tirar nem pôr.
Considero-me melhor Mãe desde que o Pote de Mel nasceu, mais relaxada, mais prática, mais racionalista, mais ponderada, e mais equilibrada, mas sem nunca deixar de lado a Mãe Galinha que há em mim. E acho que, se for ao terceiro, ainda vou conseguir dividir-me melhor entre os três, sem nunca deixar de dar mimo a cada um deles.
Porque não há nada melhor na vida do que ser MÃE.
 
 
Seja de uma forma ou de outra, lá em casa o trabalho ainda é tanto como se houvesse mais um bebé, é como se 1 + 1 = 3!
 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

(Suspiros) Do Amor

Ai ai (suspiros...)
Confesso que estou saturada de manifestações pró e contra o dia dos namorados. Como tudo na vida, há que ter peso e medida. Não há necessidade de enchermos a página do FB dos nossos mais que tudo de corações pirosos e de declarações de amor, em modo show-off. Se lhes queremos dizer alguma coisa, porque não escrevermos uma carta, um bilhete, uma nota? Um post it, como diria o outro. As outras pessoas não precisam de saber o quanto gostamos dos nossos mais que tudo só no dia dos namorados!
Agora, ser manifestamente contra o dia dos namorados? Porque razão? São contra o dia de Portugal, são contra o dia de Carnaval? Qual é o problema de, no dia dos namorados, fazermos um pequeno-almoço especial, oferecermos uma flor do jardim, dar um beijinho extra? Ou mesmo uma mensagem, uma música via FB, em modo dedicatória? Ninguém está a falar em irmos em massa para o mesmo restaurante, e enfrascarmo-nos de beijinhos à frente dos outros, mas não vejo o porquê de deixar passar este dia em branco.
Este ano vamos fazer um programa diferente. Juntámos 16 amigos, todos aos pares, e vamos passar o fim-de-semana fora, sem filhos e sem tralha às costas. Vai-nos saber pela vida, este dia dos namorados ao retardador.
Festejo (à minha maneira) o dia dos namorados há quase 17 anos. Isso mesmo, há 17 anos. Já são mais o dias dos namorados que passei com o Sebastião do que aqueles que passei sem. Conhecemo-nos há 32 anos, quase 33. As nossas Mães são amigas desde os 10. Sabem aquelas "panelinhas" que hoje em dia tentamos fazer com os filhos dos nossos amigos? Pois muito bem, connosco ninguém precisou de fazer tal coisa.
Aos 15 anos não gostava nada do Sebastião. Eu ainda era menina (moça), ele já era adolescente de carne e osso. Já saía à noite, já tinha mota, já dava festas até às tantas. Eu ainda mal tinha saído da casca, apesar de sermos da mesma idade. O Sebastião cumprimentava as minhas amigas mais "in",  passando por mim como se eu fosse transparente, porque quase que ainda era uma criança. Aos 15 anos, eu não era propriamente a rapariga mais gira e famosa do liceu. Na altura, nós não éramos bem como são as miúdas de hoje em dia. Éramos mais tímidas, mais reservadas, mais resguardadas também (a maior parte de nós). Não nos maquilhávamos, poucas usavam saltos e não havia telemóveis, nem facebooks, nem nada disso para perdermos a timidez, e de vez. O Sebastião era apenas o filho de uns amigos dos meus pais que não me ligava puto. Pensava eu...
Daí até umas partidas de ténis, umas idas ao cinema ou umas festas em modo slow-motion foi um tirinho. O meu Pai bem que dizia: "O Sebastião anda a rondar...." E eu, feita ingénua, achava que era por, na altura, eu saber dar umas boas raquetadas, e nada mais. Acho que nem eu própria sabia muito bem o que sentia.
Foi no dia 30 de Julho de 1997 que tudo começou e, desde aí, nunca mais nos largámos (com uma interrupçãozinha de um mês e tal pelo meio...) Sobrevivemos aos Erasmus, aos Inter-Rails, às faculdades diferentes, às idades independentes. Sobrevivemos e estamos aqui hoje, 17 anos depois, de pedra e cal, depois de o Sebastião me ter feito o pedido mais romântico que alguma vez já vi ou ouvi falar, depois de termos tido uma festa de casamento de sonho, uma lua-de-mel irrepetível, depois de dois filhos absolutamente maravilhosos, aqui estamos nós, prontos para o que der e vier. Porque mais importante do que uma festa de casamento de sonho, é termos mesmo um casamento de sonho. E é por isso que lutamos todos os dias.
É claro que temos os nossos problemas, como toda a gente. Temos os nossos altos e baixos, próprios de quem tem um feitio totalmente diferente. Mas a verdade é que somos muito cúmplices, muito unidos, com um amor que ultrapassa até aquela sensação de paixão louca e de borboletas na barriga. Na verdade, é muito melhor que isso. Conseguimos criar uma família linda, com dois filhos perfeitos, um mais parecido com o Pai, outro com a Mãe, mas com o melhor de dois mundos. Temos o nosso ninho, e é lá onde nos sentimos bem e em segurança. Pode cair o mundo que está tudo bem.
Não vou aqui manifestar publicamente o meu amor pelo Sebastião (porque isso faço-o a ele). Tenho que respeitar o facto de o Sebastião ser reservado por natureza. Não liga nada a redes sociais, é a pessoa mais low profile que conheço. Não gosta que fale dele no blog, e muito menos de aparecer em fotografias... Mas acho que hoje lhe devo este post, porque se não fosse ele não tinha a família linda que tenho, nem sequer existia o Maisena, com certeza. A ti, Sebastião (apesar de quase ter a certeza de que não me vais ler...), obrigada por me fazeres feliz, todos os dias, um bocadinho, e obrigada por me encheres a alma e o coração.
Não deve haver no mundo muitas histórias de amor como a nossa, que nos conhecemos desde que nascemos. Alguém por aí, tem uma fotografia da vossa Mãe, grávida de vocês, com o vosso marido ao colo, no seu baptizado? Eu tenho. Alguém por aí tem uma fotografia do vosso marido a empurrar-vos o carrinho, mesmo que ainda mal andasse? Eu tenho. Alguém tem uma fotografia das vossas festas de pequenina, a fazer corridas com o vosso marido? Eu tenho tudo isso e muito mais!
Esta é a nossa história de amor.
(Suspiros)
(Nostalgia)
 ...
do Amor!

Mal sabia a minha Mãe, no meio de tanta gargalhada pegada, que estava a pegar no genro ao colo!
Olho para o Sebastião Pai e vejo o Sebastião Filho!

É isso mesmo, o Sebastião de azul a segurar no meu carrinho. Esta fotografia vale ouro.
Parece mentira, montagem, o que quiserem, mas é a mais pura das verdades. E do Amor, já agora!
 

Lá estava eu, feita Maria Rapaz (mas muito bem vestida, diga-se), sempre nas corridas, no jardim da casa grande dos meus avós (que saudades...)!
Sim, ao meu lado direito, lá estava o (meu) Sebastião.

Como é a vossa, Maisenas?
 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Palavra de ordem: Destressar

Nem sei se tal palavra existe. Mas o que eu quero é não stressar. É que há tanta coisa que nos stressa: as manhãs loucas, as filas de trânsito intermináveis, as birras inesperadas, as noite mal dormidas, a pressão da nossa profissão. Se o meu nariz crescesse cada vez que tenho stress, garanto-vos que estava bem maior que o do Pinóquio.
Até que houve um dia desta semana que parei: Mas o que é isto? É isto que eu quero para a minha vida? Andar sempre a correr? Sempre a stressar?
Ainda esta mesma semana, numa manhã louca em que não encontrava as chaves do carro, disse ao S. para descer rápido as escadas que a Mãe estava com pressa. E desci a correr, sem pensar que atrás de mim vinha um miúdo que ainda nem sequer tem 4 anos, e que não tem culpa que a Mãe esteja sempre atrasada. Chegado cá a baixo, com uma mistura de pressa, com chão molhado, caiu redondo no chão, e podia-se ter magoado a sério. E a culpa aqui não morreu sozinha. Em primeiro lugar, é da pressa. Em segundo, desta Mãe que não sabe lidar com essa tal de pressa.
Nesse mesmo dia, chegada ao escritório, estive mais de 45 minutos à procura de lugar para estacionar. Quem andar à procura de stress venha tentar estacionar o carro na baixa do Porto. O stress aparece! Em menos de 5 minutos. Chega! - pensei eu. E comprei a minha tranquilidade, ao finalmente ceder ao lugar de garagem (caro, mas compensa...)
Ao fim desse raio de dia sinto as pernas presas, inchadas e doridas, de estar todo o dia sentada. Mais stress. Mas porque é que me sinto como se tivesse 80 anos? EU, que sempre fui desportista, nada preguiçosa? Onde está a Francisca atleta? Chamei-a logo, e ela apareceu. Bastaram dois telefonemas e lá estou eu, inscrita no Yoga, às 7h30 da manhã, duas vezes por semana. Isso, para mim, é destressar (se é que essa palavra existe).
Todos os dias chego dez minutos mais tarde do que gostaria. A todo o lado. São só dez minutos. Mas não deixam de ser 10 minutos...é mais um motivo de stress. E querem saber como destressei? Despertador marcado para 10 minutos mais cedo. Prefiro dormir menos 10 minutos (não vão fazer diferença às minhas lindas olheiras), e não stressar.
Estas são apenas 3 medidas que tomei - e só esta semana -, para não stressar. E isto sem falar no meu turno de Mãe, que também stressa! Aqui o truque é tornar todos os momentos mais rotineiros, em jogos e trocadilhos menineiros.
Porque se levarmos a vida menos a sério, mais a brincar, a vida não tem tanto stress, e passa mais devagar!


Há-que não stressar!

P.S. Já sei que já sabem, mas se há uma coisa que me tira o stress e me enche de orgulho é saber que a minha cidade é o melhor destino europeu para 2014. Porque nós merecemos. Parabéns Porto!
 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

O Maisena faz hoje um ano!
Parabéns a nós. Parabéns ao blog. Parabéns a quem me incentivou nesta louca aventura. Parabéns a quem acreditou que isto não era só uma brincadeira de bom gosto. Parabéns a quem me lê todos os dias, a quem deixa os seus comentários. Parabéns a quem partilha, a quem divulga, a quem passa a palavra. Hoje estamos todos de parabéns.
O que começou por ser quase um diário dos meus bebés, acabou por ter dimensões nunca esperadas. Nunca, nos meus sonhos, imaginei que, um ano depois, teria quase 200.000 visualizações.
Já aqui falei acerca de alguns episódios que me levam a crer que o Maisena tem força para continuar. Ainda no outro dia soube da feliz/triste notícia de uns amigos meus que, como muitos por aí, emigraram. Antes de irem além fronteiras, casaram pelo civil, aqui em Portugal. Qual não é o meu espanto quando, ao felicitarmos os noivos pelo casamento (a festa será no Verão), soubemos que um dos textos lidos na cerimónia foi nada mais nada menos do que o texto que escrevi há uns tempos sobre a felicidade. Isto sim, é sentirmo-nos recompensados pelo nosso amor à camisola. Pela nossa dedicação. Isto sim, é encherem-nos o coração.
Nem sempre é fácil gerir um blog. Nem sempre é pacífico. Nem sempre há inspiração para escrever. Nem sempre há motivação. Nem sempre há tempo. Mas há sempre vontade. Há sempre generosidade.
Generosidade de quem me deixa escrever, de quem me deixa pesquisar. De quem me deixa ler. E tudo isso é muito graças ao meu marido, que tantas vezes atura o meu mau feitio de manhã, por ter dormido pouco. Obrigada Pai S., por teres orelhas de mouco. Obrigada por tomares tão bem conta dos piolhos, quando esta Mãe está por aqui. E obrigada aos meus filhos, que se portam como verdadeiros príncipes quando esta Mãe não está aí, e que já falam do Maisena como se fosse da casa.
Obrigada à minha Mãe que nunca falha um post. Obrigada ao meu Pai e à minha Madrinha pela costela da escrita, mania esta que nos corre nas veias. Obrigada às minhas queridas amigas Luísa, Francisca e Raquel, que nunca se esquecem de fazer um like e de me incentivar a continuar. Obrigada à minha amiga e designer preferida Filipa por ter criado o logotipo mais bonito que já vi, e por ter tornado o mundo Maisena mais redondo, mais estrelado.  E obrigada a todos aqueles que eu não conheço, nunca vi, nem nunca ouvi falar, por me lerem todos os dias. Quando estou inspirada e quando não estou. Quando estou para aí virada, e quando parece que a fome de escrever se me escapou.
Gostaria de estar aqui daqui a um ano, a dizer o mesmo, cheia de esperança neste projecto, cheia de força e com toneladas de garra para continuar. Mas isso não depende só de mim, porque mesmo que às vezes pareça, não estou a falar com as paredes. Quem escreve num blog, escreve para o mundo. E é a aceitação dessa minha partilha do lado mais intimista da minha vida (que, confesso, me custou abrir), que me dá ânimo para continuar a registar a minha experiência como Mãe a tempo inteiro (nunca se é Mãe a tempo parcial, mesmo que se trabalhe todo o santo dia), como Mulher do Norte, como apaixonada pela escrita, por programas ao ar livre, por dicas úteis e conselhos fúteis mas que de vez em quando todos gostamos.
Obrigada por estarem desse lado. Porque, como diria Fernando Pessoa, tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
 

 


 
 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Programa à vista!

Não aguento mais esta chuva! Simplesmente não aguento! Vou pegar num avião e voar para um país tropical, sem malas e tralha e sem V de volta para Portugal!
Mas antes disso, tenho mais uma surpresa para vos animar. Quem é que, como nós, adora LEGO? Quem é que, como nós, adora um bom programinha em família? Pois muito bem, Maisenas do (e com) NORTE, este post é para vocês!

 
 
 
O Plano 6 e a LEGO vão ao Porto apresentar um musical infantil de sonho! Depois do sucesso em Lisboa, a vinda ao Porto era só uma questão de tempo:
"Uma história simples que se passa numa cidade colorida, onde a escola já velhinha, quase pálida, de paredes que parecem cansadas de ficar em pé, vai despoletar emoções, inspirar canções, alimentar a imaginação, provocar gargalhadas e envolver miúdos e graúdos nesta aventura que é crescer."

Os boys nem se vão acreditar quando virem uma cidade em LEGO gigante mesmo à frente dos seus olhos. E nós, Pais, vamos adorar levá-los nesta aventura, sentindo-nos de novo crianças. É já nos próximos dias 15,16 e 23 de Fevereiro, às 16h00, no grande auditório da EXPONOR, que a peça "Quando for grande...quero ser..." chega à Invicta.
Gostavam de ir Maisenas? Mesmo, mesmo, mesmo? Então a Plano 6 e a LEGO têm 5 bilhetes para oferecer aos Maisenas mais sortudos!
Para isso, só terão que:
- Fazer like na página do Plano 6
- Fazer like na página do Maisena
- Partilhar a imagem do giveaway, n opção público;
- Chamar 3 amigos que também queiram vir ao espectáculo, escrevendo o respectivo nome como comentário na imagem.
Para não variar, fácil e rápido, não acham?

Muito boa sorte e...já agora, o que é que os vossos filhos querem ser quando forem grandes?

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Modo: Ficar em casa

O que fazer quando o S. Pedro não nos dá perdão? Chuva e mais chuva. Vento frio, ares gelados. E os miúdos a ficarem stressados.
Ontem ainda conseguimos ar um salto à baixa em família. Um lanche quente, com chantilly e caramelo efervescente. Soube-nos pela vida. A Baixa do Porto está viva, de boa saúde, e recomenda-se. Não fica nada atrás dos grandes centros europeus. Em cada esquina abre uma loja trendy, uns petiscos típicos mas cheios de design, uma pastelaria à boa maneira portuguesa, mas que respira modernidade e destreza. Há muito a dizer sobre a nova Baixa Portuense, e por isso vou reservar um post só para falar desta grande explosão que nos enche a alma e o coração.
Hoje o dia nasceu cinzento e triste. Cheguei a ver uma casinha de bonecas a voar pela rua, despida e quase nua, que veio com certeza de algum jardim por perto, e que deve ter deixado os miúdos mais tristes que o deserto...
Não é fácil entreter crianças que estão habituadas ao arejo, ao passeio e ao bem bom. Não sabem o que é estar um dia inteiro em casa, a inventar o que fazer, a falar em meio tom. Os meus filhos gostam de correr, saltar a dançar. Gostam de andar lá fora, respirar ar puro e chegar cansados a casa.
Este fim-de-semana vimos filmes sem conta, pintamos tudo e mais alguma coisa, fizemos torres de cubos de madeira, pistas de carros, lançamentos de foguetões, partidas de comboios e largadas de camiões. A minha imaginação esgotou-se em dois dias. Mas com o que eles mais gostaram de brincar, foi com uns presentes fenomenais de uma marca ecológica, didáctica e sem igual: a Recard it é, sem dúvida, original, e nem a Mãe saiu impune! Esta marca pega em embalagens dos CTT e transforma-as nos objectos mais diferentes que há! Desde brinquedos educativos para os miúdos, montados por toda a família, até candeeiros cheios de design e, veja-se lá, bases para elevar os nossos pc´s. Eu já estou a usar a minha e adoro! Hoje passámos a manhã a montar os nossos foguetões de papelão e a criar bases aéreas cheias de criatividade, juntando LEGOS e PLAYMOBILS à mistura. Os miúdos vibraram e nem pediram para ir à rua!
Uma ideia giríssima, Maisenas! Tanto para miúdos como para graúdos! Nacional, original e ecológica.
E o mais giro de tudo é que a partir do dia 17 de Fevereiro vamos poder encontrar estas peças e muitas outras mais à venda no nosso Maisena Mum&Kids Brands.!



Tenho, ou não tenho razão?
E claro, não há nada como a festa amorosa de um ano da prima B, cheia de crianças e gritaria, para entreter (e cansar...) o Mogli e o Pote de Mel. E os Pais também, já agora. Parabéns Baby B!

Boa semana Maisenas, protejam-se do vendaval!