domingo, 27 de novembro de 2016

Oh la la!

Amanhã é o grande dia. O dia do dualismo de emoções... É o dia em que vou deixar pela primeira vez o Zé Maria, é o dia em que vou ter saudades infinitas dos meus filhos, mas é o dia em que vou dar asas aos meus sonhos. Se há 3 meses me dissessem que hoje estaria a fazer as malas para Paris, rumo ao melhor evento europeu de bloggers, não acreditaria! E acho que me vou beliscar quando lá chegar. Oh la la, c´est ça! Vamos embarcar numa aventura de 3 dias absolutamente inesquecível, com direito a jantar de gala em pleno "baton" mouche e muito, muito mais!
Estou num misto de excitamento, ansiedade e emoção inexplicáveis. Está-me a custar imenso deixar a minha família, ainda que sejam só 3 dias. Mas por outro lado, sinto-me novamente uma teenager, por estar a fazer toilettes para a viagem. Por vezes sabe tão bem! E que grupo maravilhoso se juntou aqui. 10 miúdas cheias de vontade de agarrar esta oportunidade e de lhe chamar um figo, divertindo-se à grande e à francesa!
Bem, vou acabar de fazer as malas, e deliciar-me com esta ideia de amanhã ir dar um salto a Paris. 
Oh la la!

Thank you Parole de Mamans for such an amazing event! Go Efluents!


 A Uriage  é,  sem dúvida,  a minha marca de eleição!
Acompanha-me para todo o lado.
Os meus produtos preferidos: o creme de corpo, que deixa a pele a parecer veludo, e o creme  anti-rugas, com um cheirinho irresistível!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Em jeito de dica

Já disse isto um milhão de vezes, e repito. Nem tudo é uma questão de sorte. Sem trabalho, não se vai lá. E mesmo com muito trabalho, nem tudo se consegue. É preciso batalhar, sem nunca desistir. Mas quando se batalha por gosto, não se cansa. Mesmo quando nos fecham portas. Mesmo quando não acreditam nas nossas ideias, nos nossos projetos, nos nossos sonhos, nos nossos ideais. Porque se acreditarmos em nós, nada nos faz parar. Uma coisa é certa: só dependemos de nós proprios. Somos donos do nosso tempo, da nossa vontade, da nossa perseverança, da nossa fé, da nossa força, da nossa superação. 
Hoje conto-vos um pouco de um projeto que me faz sorrir todos os dias. O nosso lookbook. O lookbook Maisena. Surgiu de um sonho. Elevou-se. Fez-se de pessoas que acreditaram nele. E o resultado não podia ser melhor, em cada lookbook que passa. E já vamos na 6.ª edição. Acreditam? Eu não. Ou melhor, é claro que acredito. Nunca deixo de acreditar em mim própria.
Antes mesmo de vos mostrar o resultado final deste nosso último trabalho, vou-vos contar uma coisa. Uma não, duas! A primeira é que desta feita tivemos um cenário de sonho: o Zoo de Santo Inácio tornou tudo tão mais simples. Tão mais divertido! Não houve miúdos cansados, nem fartos de fotografias. Estavam todos em êxtase com tudo o que os rodeava! Desde os cães da pradaria, aos poneis da quintinha. Tudo, era motivo para rir. Tudo, era motivo para serem felizes naquela manhã (e na vida).
Depois também tenho de vos contar outro segredo: a Pisamonas calçou os miúdos com mais pinta da cidade, com sapatos divertidos, cheios de cor, de franjas, de berloques, de qualidade, de conforto, de tudo o que as crianças precisam para correr à vontade sem molhar os pés nesta estação. Porque se topa à distância que é uma marca que trabalha de alma e coração. Desde as botas amarelo mostarda, aos atacadores e solas coloridos. São sapatos giros e divertidos. E a verdade é que, sejam eles rapazes ou raparigas, todos adoram esta coleção.
(Shhhiuuu, não digam a ninguém, mas vou contar-vos mais um segredo: começa hoje a Black Friday da Pisamonas: está tudo com 15% de desconto!!Aproveitem! Palavra de Maisena, em jeito de dica!)













Gostaram do sneak peek da coleção? Fácil, vão até ao showroom mais cool da cidade!
E dos sapatos, ainda têm dúvidas? Espreitem já a Pisamonas e percam a cabeça!! Depois não digam que eu não avisei! Já sabem, sem portes de envio na compra ou em qualquer devolução! Conhecem melhor? É que eu não!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Oito ou oitenta

Se há dias que correm tão bem, se há manhãs tão suaves, se há fins-de-tarde tão serenos...outros há em que parece que caiu uma bomba cá por casa. Caos. Caos. Caos. Miúdos pegados. Bebés zangados. Birras. Perrices. Estupidezes. Parvoíces. Caos.
Os meus filhos tanto estão aos abraços como aos estalos. Tanto me fazem a Mãe mais feliz e orgulhosa do mundo, como depressa me fazem pensar onde é que estou a errar, quando sou constantemente chamada para intervir, para arbitrar. Como a vida não é um jogo, e o amor não se mede assim, sinto que perco anos de vida, que perco parte de mim. 
O que vale é que as vezes que me surpreendem com favores em cadeia, surpresas deliciosas, beijinhos espontâneos e miminhos entre os dois compensam largamente todas as coisas menos boas que de vez em quando se passam naquelas cabeças de sininhos.
Na dúvida, mais vale prevenir. Porque não queremos estar sempre a remediar. Quando a Magda me falou nisto, achei o timing perfeito, e não resisto a partilhar com todas as Maisenas que sofrem (de quando em vez) deste mal (menor, apesar de tudo). Pois muito bem, no próximo dia 19 de novembro, sábado, na escola da Parentalidade Positiva da nossa querida Magda, em Leça, vai ter lugar a 1.ª edição de uma acção de mediação familiar, onde vamos aprender a gerir os conflitos entre irmãos, e principalmente no contexto escolar, sabendo como lidar com o famoso bullying. Quem nos vai ensinar é um dos nomes mais sonantes da mediação em Portugal. Vão adorar aprender com a Isabel Oliveira. 


Mas antes, digam-me, Maisenas, sou a única Mãe a sofrer deste mal?
Os vossos filhos também são oito ou oitenta?

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Daqui a 20 anos...

Porque o tempo passa depressa demais. Porque faz hoje um ano que o nosso querido bebéZé foi batizado. Porque parece que foi ontem. Porque este último ano fugiu-nos das mãos. Mas não do coração. Porque é preciso escrever para nunca mais esquecer. Porque hoje é tempo de me perguntar a mim própria: onde é que estarei daqui a 20 anos? Com sorte, estarei feliz. Com sorte, estarei a ver os meus filhos já homens, quais marinheiros de barba rija, encantados com as suas sereias. Com sorte, estarei cheia de saúde e sempre pronta para tudo o que a vida me trouxer. Com sorte, a vida será generosa comigo, tal como eu tento sempre ser com ela. Com sorte, os meus filhos saberão o quanto esta Mãe se esforçou, se dedicou e se apaixonou por eles. Na dúvida, mais vale escrever...
Porque daqui a 20 anos, espero que os meus filhos:
1 - Saibam que a família é o seu ninho, a sua âncora, o seu porto seguro, a sua cidade, o farol que os ilumina lá ao longe, quando resolverem partir para marés desconhecidas, em dias de tempestade.
2 - Tenham aprendido a respeitar a Mãe e todas as Mulheres deste planeta, independentemente da religião, raça, crença ou aquilo que lhes vai no coração.
3 - Tenham crescido fortes, confiantes, seguros, mostrando os seus dons com uma enorme humildade, e superando os seus obstáculos com uma infinita capacidade.
4 - Estejam sempre prontos a ajudar o próximo, com generosidade de espiríto e uma bondade genuína.
5 - Consigam perceber que a vida lhes sorri, mas que é preciso encarar com esperança as tristezas que de vez em quando nos assaltam aqui e ali.
6 - Saibam que nem tudo lhes cai do céu, que é preciso trabalhar com afinco e muita paixão. Ainda que sejam carteiros, poetas, ou donos de um foguetão.
7 - Sejam amigos uns dos outros. Cúmplices como mais ninguém. Porque a relação entre irmãos é unida como não há quem.
8 - Tenham crescido rodeados de ternura, de mimo, de colo, e do amor que perdura.
9 - Se tenham transformado em príncipes encantados, deixando as princesas do reino a suspirar pela sua bravura, pela sua sensatez e pela sua capacidade de serem pacientes, pondo sempre água na fervura.
10 - Nunca se esqueçam que esta Mãe os ama acima de tudo o que existe na Via Láctea, e que este amor é mais forte do que qualquer estrela, qualquer constelação, qualquer planeta, qualquer sensação.



E é com este amor que me transborda do coração, que vos desejo, acima que tudo, que sejam FELIZES!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Para lá da zona de conforto.

São tantas, mas tantas as vezes que ouvimos isto. Zona de conforto. Mas afinal, o que é a zona de conforto? E o que é que está para além disso?
No início deste ano, tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida. Deixei um emprego confortável, que me dava gozo, apesar dos horários malucos e do stress infinito a que me sujeitava. Troquei-o por uma vida cheia com os meus filhos. Há melhor do que isso? Não senhora. Não há. Mas há também um lado incerto desta vida de stay-at-mum-and-work-mum. E é aí que reside a fronteira da zona de conforto. Porque nunca sabemos no que é que vai dar a ideia, o projeto, o negócio. É tudo uma incógnita! Um verdadeiro totoloto. Sim, porque também é preciso sorte. Não é só com dedicação, empenho, e muito trabalho que se vai lá.
E depois há todo aquele senão das Mulheres/Mães que trocam o emprego pela vida familiar. É que ninguém nos leva a sério.
- "Ah e tal, agora que não trabalhas é que tens uma vidinha santa!"
Pois é, sou muito mais feliz, muito mais preenchida, muito mais bem-resolvida com esta nova vida que escolhi. Não me arrependo, nem por um milésimo de segundo, pela decisão (ponderada) que tomei. Agora não me venham dizer que não trabalho! É que isto de ser Mãe de 3, ter um blog, e agora com a mania que sou empresária, tem o que se lhe diga! Ah! E a parte da dona-de-casa? É que de repente tive de acumular várias funções numa só. Sinto-me uma Mulher-Polvo, capaz de fazer tanta coisa (boa) ao mesmo tempo. Todos os dias chego à cama derreada. Mas com aquele cansaço bom. Cheio de nódoas. Cheio de rímel borratado. Cheio de histórias para contar. Cheio de ternura para dar. São os meus filhos que tornam os meus dias tão ricos, tão completos. E é por eles que eu troquei futuros certos por medos incertos. As horas no trânsito foram substituídas por rotinas dos banhos mais calmas, mais felizes. As idas ao pediatra, às vacinas, às farmácias, de repente perderam velocidade, e até se tornaram em rotinas agradáveis, serenas, maleáveis. Tudo abrandou de ritmo. Tudo, de repente, fez mais sentido.
É claro que, como em tudo na vida, há altos e baixos nestas escolhas que se faz. Há dias em que as birras tomam conta dos miúdos. Em que o cansaço se apodera de mim. Em que tenho saudades de mim. Das minhas coisas. Das minhas manias. Mas as saudades dissipam-se com as gargalhadas genuínas que se escondem atrás de cada esquina da casa. Não trocava nada disto por nenhum emprego seguro e bem remunerado deste mundo.
Prefiro viver com esta adrenalina de ser empresária em nome próprio. De fazer os meus horários. De andar com um filho num joelho, e com o computador no outro. De fazer chamadas de "negócios" enquanto os miúdos estão na escola e o bebé dorme, tranquilamente, mesmo ali ao meu lado. Porque é possível ser-se Mãe e boa profissional, ainda que à nossa maneira. Assim, tenho o melhor dos dois mundos. O rejubilo de poder acompanhar os meus filhos nesta fase em que ainda são pequeninos, e a sensação de dever cumprido, de enorme satisfação, por poder estar a "puxar pela cabeça" todos os dias, sentindo-me realizada. Plena e duplamente realizada.
E se há dias em que parece que tudo corre mal e dá vontade de atirar as ideias que me correm nas veias pelo ar, desistindo de tudo...outros há em que damos pulos de alegria por sermos reconhecidas pelo nosso trabalho. Sim, porque ter um blog não é um mar de rosas. Ou melhor, é um mar de rosas, mas onde temos de ter cuidado com os espinhos...Desta feita, mandei os espinhos à fava e encontrei um oásis de sorte! Quando recebi o email da Parole des Mamans nem queria acreditar! Bom demais para ser verdade. Pois é...vou dar um pulinho a Paris no fim do mês, naquele que é um dos maiores encontros mundiais de bloggers. Sinto que este convite representa o limiar do meu esforço e dedicação ao longo dos últimos meses. E digo isto com uma pontinha de vaidade no coração. Mas da vaidade boa, sincera, humilde. Até lá, vou continuar a trabalhar com afinco num projecto de alma e coração. E sempre com os meus filhos à perna. Até porque eles são, acima de tudo, a minha verdadeira inspiração. E por eles, tenho dito, ultrapasso qualquer zona de conforto, sem ponta de desconforto.

Salut, Paris!