domingo, 4 de agosto de 2013

Onde ainda se vive como antigamente!

Há dias assim, parece que se multiplicam. E estes últimos dois valeram por dez!
Não é por acaso que o Alto Douro Vinhateiro é Património da Humanidade. É, realmente, um sonho tornado realidade.
Passear no meio das vinhas aos socalcos, pisar fruta madura no chão, apanhar fruta das árvores e saboreá-la na hora, sentir o cheio a uvas e azeitonas, a figos com pinga de mel e a pêssegos suculentos, a tomates tão vermelhos que dá vontade de comer à dentada, beber água gelada da fonte e molhar a cabeça escaldada nos tanques, e não ver nada à volta a não ser vinha, marmeleiros, oliveiras, macieiras e pessegueiros. É de perder a cabeça.
Os miúdos no campo parecem que crescem ainda mais. Estão tão felizes que não conseguem parar de rir...comem e dormem (o M. nunca dorme, mas mesmo assim, dorme melhor...) como nunca, andam descalços no meio das pedras soltas e quentes como se de alcatifa se tratasse, rebolam na relva como se fosse a própria cama e atiram-se ao chão como se estivessem em cima de um colchão. Adoram! Viemos de lá com aquela cor de bons ares...não só de pele queimada do sol (sempre, com protecção máxima...), mas de quem apanhou ar fresco, se alimentou de fruta acabada de colher e de legumes saídos da horta e de quem tomou banho em água saída da mina, que deixa logo a pele macia e os cabelos sedosos.
Para mim, esta quinta tem um valor muito especial, pois foi lá que passei os Verões da minha infância (tal como a minha Mãe e Avó). foi lá que passei dias e dias, de sol a sol, sempre ao ar livre, solta como um passarinho, e leve como uma pena. Espero que os meus filhos sintam o mesmo daqui a 20 ou 30 anos, quando se lembrarem desta nossa quinta e dos bons e felizes bocadinhos que passámos. Mas quem lá vai pela primeira vez também fica extasiado pela paisagem, pela arquitectura da casa, bem ao estilo colonial, pelas ruínas à volta, pela piscina de granito com mais de 50 anos, e por toda aquela envolvente única e fabulosa.
Quem não conhece o Douro, não sabe o que perde, pois não deve haver muitos sítios no mundo tão bonitos como este:
A vista do quarto enche a alma do sortudo que quando acorda abre as portadas!
 

As túnicas dos miúdos são da Borboleta e os fatos-de-banho são da colecção passada da Coobie, ainda servem aos dois e ainda bem, porque o Pai tem um igual e ficam um sonho os três vestidos de igual! Já aqui disse que acho a mistura de padrões de um bom-gosto giríssimo, mesmo nos rapazes!




Os meus calções de rosetas e poncho de Verão são da Lãs & Mais, adoro!

Quem disse que os rapazes não podem usar cor-de-rosa?
Estes polos da Zara fazem o maior sucesso nos meus morenaços.


O programa preferido do S: mangueiras e mais mangueiras


Os colares dos miúdos são da Tons Alentejanos mas fazem sucesso por terras do Douro!
Já o chapéu da Mãe (da H&M) foi tão cobiçado pelos filhos que entretanto apanhou água e deixou de me servir...

 
 
 
 Um fim-de-semana inteiro em que o tempo voltou para trás. Onde a roupa ainda se lava no tanque, a loiça ainda é lavada à mão, onde não entra nem internet, nem telefone, nem televisão. Aqui ainda se vive como antigamente...vamos embora com aquela sensação que queremos voltar, sempre.
 
 

3 comentários:

  1. O ar puro sabe sempre tão bemmmmmm :)
    E o Douro é sem dúvida um local onde podemos relaxar e desfrutar de toda aquela natureza!

    ResponderEliminar
  2. O Douro é maravilhoso! Quem não conhece, não deve perder!

    ResponderEliminar
  3. Que imagens tão inspiradoras Francisca! Tudo lindo! Desde a paisagem aos míudos (passando pela mãe também, claro! :) )

    Beijinhos!
    Leonor

    ResponderEliminar