quinta-feira, 5 de maio de 2016

Pausa para pensar

Foi um mês de reflexão, definindo prioridades, traçando projetos, alternando com aquilo que é verdadeiramente essencial. A acrescer a tudo isso, vivi (e ainda vivo) de perto a maior tragédia que pode acontecer a um ser humano. Foi com uma amiga do coração mas podia ter sido comigo. Com qualquer um de nós. Um pesadelo que me levou a inspiração (e outras coisas mais). Às vezes sinto que a vida está em suspenso, mas a verdade é que temos de fazer frente a todos os maus pensamentos que nestas alturas nos invadem, e dar valor a tudo o que temos. Até pode parecer pouco, mas é tanto, tanto!
Neste último mês, o Manel deixou de ser bebé e passou ao rótulo de rapaz. Ainda tem muitos tiques de quem ainda não cresceu, mas aquele ar de bolacha-maria, esse, já perdeu. O Sebastião está mais do que preparado para o primeiro ano. Eu é que não. Está-me a custar como nunca este salto para "os mais crescidos". Por mim, ficava para sempre com este miúdo de 5 anos esperto e atento, meigo e ternurento. O Zé Maria com 8 meses começou a dizer Oiá, e Ma-ma-ma. Se me contassem não acreditaria. Mas a verdade é que este bebé leva todos os dias com uma dose extra de manos mais velhos que o faz aprender duas vezes mais do que um bebé sem irmãos. Ainda hoje acenou pela primeira vez ao Pai, como se o fizesse há meses. Todos os dias são novas descobertas, novos desafios, novos episódios de uma vida cheia, completa, e incomensuravelmente feliz. Por vezes posso gritar (sim, há vezes que, confesso, não me consigo controlar), ter vontade de espernear como uma criança mal-educada, e de fugir por uns minutos, sozinha, fazer um programa de adulto (as Mães percebem-me!). Mas quando olho para os meus filhos, vejo o quão depressa estão a medrar, e afinal não quero mais nada. Só quero estes momentos congelar.
Agora que mudei de vida, até posso viver com menos (se é que me entendem), mas tenho muito, muito mais. Muito mais amor, muito mais tempo, muito mais mimo, muito mais calma, muito mais beijinhos, muito mais bocadinhos bons, muito mais TUDO. Sou feliz com aquilo que tenho. Faço do meu tempo aquilo que quero. Continuo a trabalhar naquilo que gosto. Mas com toda a minha alma. E espero que a alma Maisena continue a dar que falar, criando famílias felizes, tal como a minha!
Continuam por aí? Ainda bem, porque eu irei sempre estar por aqui!

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2 comentários:

  1. Percebo tão bem estes sentimentos contraditórios que nos assolam a alma de Mãe ;)
    Beijinho
    http://thecachepot.blogspot.pt

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  2. Um grande beijinho, Francisca.
    Que corra tudo pelo melhor!
    <3

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