segunda-feira, 2 de setembro de 2013

31.º

Podia ser um post sobre números, que eu tanto gosto. 31 anos meus, 3 do S. e 1 do M. Aproveitei as minhas velas para cada um deles e tudo.
Mas não, este é um post sobre o Verão que ainda não passou, mas que muita saudade já deixou! Este é um post sobre o Além Tejo, sobre as oliveiras e as planícies a perder de vista, sobre aquela terra mágica, sobre aquele silêncio de encantar, sobre aquela beleza de pasmar, paisagem que não existe em mais nenhum lado do globo! Este é um post sobre o Alqueva, sobre aquela barragem tão misteriosa, onde de vez em quando emergem ruínas de aldeias perdidas e afogadas, e onde se vê quintas abandonadas, à espera de um qualquer felizardo que as transforme em herdades de sonho a acabar na água que se evapora.
31.º graus era mesmo a temperatura da água no dia em que fomos dar uma volta de barco pelas águas límpidas do Alqueva. Quase que nem refrescava, quase que a diferença de temperatura nem se notava, mas com certeza que qualquer um aquele bocadinho de água quente invejava!
Dormimos em Monsaraz, a nossa vila do Alentejo de eleição. Envolta em altas muralhas de pedra a contrastar com o branco vivo das casas, ruas pedonais banhadas por cafés, restaurantes e lojinhas bem ao estilo típico alentejano, num ritmo lento, moroso e solitário. A vila de Monsaraz foi conquistada aos mouros há quase 900 anos, e desde aí tem mantido a sua traça original, o que nos faz viajar no tempo. O clima quente e seco é-nos sempre fiel e traz-nos aqueles luares com que tanto ansiamos no pino do Inverno. O cenário é perfeito para sonharmos com as mil e uma noites. 
Já venho aqui há mais de 15 anos, e gostaria que os meus filhos herdassem de mim e do Pai este gosto pela descoberta e pela História do nosso país, nestas visitas às vilas antigas de Portugal. 
Já para não falar da cozinha típica alentejana, do porco preto e das migas de tomate, do bacalhau e da açorda de alho mais que maravilhosos do Sem Fim, um antigo lagar transformado num dos restaurantes mais falados do Alentejo rural, a não perder, seguramente.
Sorte dos lisboetas que têm o Alentejo tão perto. Se eu fosse desses lados, vivia a pensar quando é que iria voltar a esta maravilha de Portugal, porque não deve haver muitos sítios no mundo de uma beleza igual!

Não é todos os dias que acordamos com uma vista destas...


Nem é todos os dias que assistimos a um pôr-do-sol assim!

 
O fio com pendente em formato de coração lindo de morrer foi oferecido pelo S. e pelo M. à Avó B. no dia dos avós, e é igual ao meu, em prateado.
By Ladybug Jewellery



 Amanhã há mais, Maisenas!
 
 
 

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