quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Há dias assim...

Nos dias piores, em que o tempo não ajuda, a sorte não está do nosso lado, o corpo quase que cede à gripe, e os miúdos teimam na perrice, só há uma coisa a fazer...não ter medo de falhar nem de errar e pensar nas coisas boas da vida.
Pensar no sol, no sul e no sal. Pensar nos fins de tarde compridos, com a pele bronzeada e a cara salpicada. Pensar nas minis, nos gelados, nas amêijoas e nas sopas de peixe à beira mar. Pensar num sítio de encantar.
Esperem, é mesmo isso. Pensar num sítio de encantar. Onde nos sintamos bem e em paz. Já fizeram esse exercício? Quando andava no yoga (é por isso que estou a tentar voltar...), no fim da aula havia sempre 5 minutos reservados à nossa memória. Era quando me contava a minha própria história. Com uma música zen, a cabeça transportava-nos, consciente ou inconscientemente, para um mundo à parte. Durante 5 minutos, íamos onde quiséssemos, com quem quiséssemos, à hora a que quiséssemos. Sem pressas nem demoras. Para mim, eram os melhores cinco minutos da aula. Depois de trabalhar o corpo, trabalha-se a mente.
Às vezes, antes de me deitar, ainda faço esse exercício. Fecho os olhos, respiro, e vou para onde quiser....Penso numa praia deserta, com água verde transparente, numa ilha longíqua. Ouço o barulho do mar e das ondas a rastejar até chegarem aos meus pés. Não se vê vivalma, a não ser quem me acompanha, quem me faz bem à alma. Ao fundo, vejo um barco a passar. Buzina, como quem quer anunciar, mas eu não ligo, pois quero ficar. Vejo búzios na areia, pegadas de gaivotas, e caranguejos com pernas tortas. Sinto o sabor da água salgada. Não penso em mais nada. Ouço o vento nas árvores. Mas um vento quente, que faz bem a quem o sente. E fico ali, parada, com um sol abrasador a queimar-me a cara. Deito-me a descansar, com o barulho de fundo do mar. Estou tão relaxada que adormeço... Acordo na minha cama, sem dar por nada. E penso que é tão bom sonhar acordada. Às vezes, bastam 5 minutos para me sentir renovada.
 
 
 
Já experimentaram, Maisenas?

O que vale é que o Avô emprestado hoje faz anos...e com tantos avós, lá em casa temos festas que fazem bem ao ego praticamente todos os meses! Como é bom ter uma família grande! O A é avô de coração, e tem uma paixão assolapada pelos meus filhos. Os babies, nem se fala, amam-no de paixão. No outro dia o S. ficou muito admirado porque um amiguinho dele só tinha dois avós...e o S. tem mais de oito! É o lado bom das famílias separadas...há um elo forte que nos une a todos, e isso é mais que maravilhoso. Parabéns querido A, e obrigada por tudo!

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