quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Memórias da minha infância

Cada vez que ouço na televisão um anúncio dos Nenucos, das Barriguitas e dos Poneys (sim,. porque nunca gostei de Barbies), volto 25 anos no tempo. As músicas são quase as mesmas, dá para acreditar? Mas, confesso, acho que na altura era muito mais emocionante.
Lembro-me do nervoso miudinho que sentíamos, o meu mano e eu, cada vez que acordávamos ao sábado ou domingo de manhã, e corríamos para a sala, ansiosos que os desenhos animados chegassem ao intervalo. Sim, porque (que me lembre) só víamos aos fins-de-semana. Não havia televisão por cabo nem internet que nos inundasse todos os dias com publicidade fácil. Era tudo muito mais romântico, por ser tão raro.
E talvez por ser a Menina-Mãe que sou, continuo a achar mais graça aos anúncios dos Nenucos do que das Barbies (sou vaidosa, mas nem tanto..) e continuo a não gostar dos Transformers e robots cheios de luzes que andam por aí. Ainda bem que os meus filhos também não gostam...ufa! Quando soube que ia ser mãe de rapazes tinha esse pesadelo, ver a casa transformada nesses bonecos horrendos que andam por aí. O Sebastião é mais construções em madeira, Legos, pistas de carros e  comboios e jogos didácticos. O Manel gosta é de pinturas e de playmobils. Tem medo dos dinossauros e odeia tudo o que faça barulho. O que ele queria mesmo, mesmo, era viver na casa do Mickey Mouse, este meu Mickey Manel.
Mas o que mais gosto nesta história toda é de ver a felicidade estampada na cara dos meus filhos cada vez que começa um anúncio ou um folheto desses que não interessam nada a ninguém, mas que me trazem tão boas recordações. Recordações de tempos em que a minha única preocupação era escolher a cor da roupa dos meus Nenucos, ou optar por quem me havia de dar. Tive uma infância feliz. Tão feliz que não me lembro de nenhum sonho mau. Tão feliz que tenho como banda sonora o Vitinho. A publicidade da Majora. Tão feliz que ainda me lembro da letra da música da Dora.
E o Natal. Ai o Natal. Dou graças a Deus por poder reviver todos estes momentos mágicos através do olhar dos meus filhos. Porque o Natal é mesmo das crianças. E só gostaria que daqui a 30 anos os meus filhos se lembrassem da cor da nossa árvore de natal, da pista de comboios que o Pai montou à volta da mesma, das músicas que cantámos enquanto abrimos os presentes, e do espírito de família e de união, que nos aquece a alma e, claro está, o nosso frágil coração. Bem sei que é cliché e que parece o anúncio de uma qualquer marca horrorosa e de uma família pirosa, mas afinal, não com essa quadra ideal que sonhamos para o nosso Natal?
 
 
E por falar em infância, e por falar em memórias, e por falar em boas recordações, quem não se lembra do cheirinho típico desta marca que nos acompanha há tanto tempo? A Mitosyl Portugal está com esta novidade fenomenal. Já experimentaram? Eu já não tenho este problema lá em casa, mas confesso que me metia imensa impressão a crosta láctea dos meus filhos. E agora a Mitosyl tem a solução (milagrosa, por sinal).
 

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