terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Índio da Mãe

Queria ter escrito sobre o meu Índio durante o dia de ontem, 3 anos depois de nos ter invadido a vida com o seu charme, ainda que na incubadora, ainda que tenha sido charme em forma de susto. Mas com a festa do Manel Mouse esta Mãe ficou sem bateria até hoje. E, pensando melhor, o dia em que peguei no meu Índio pela primeira vez foi precisamente o dia 27 de Janeiro de 2012. Faz hoje 3 anos. O que senti? Não consigo explicar em palavras. Um misto de felicidade com alívio mas com uma tristeza acumulada de mais de 24 horas a chorar (ainda que por dentro).
Faz hoje 3 anos que este meu Índio nos conquistou o coração, com uma boca recortada, um nariz perfeitinho e umas mãos que parece que foram decalcadas a papel vegetal. Quando abriu os olhos o meu mundo arrebatou, com dois faróis enormes a olhar para mim, em cor de azeitona, em tom desconfiado, assoberbados com tamanhos beijinhos que esta Mãe ripostou.
Cresceu com um mau feitio impregnado, mas com um sentido de humor bem acentuado. Solta umas gargalhadas genuínas, espontâneas, que arrasam qualquer um. Manel como este, não há  mais nenhum. É louco pelo mano, pelo Pai, pela Avó Bé e por todos que o querem bem, mas tem um especial sentido de protecção em relação a esta Mãe. Cortaram-lhe o cabelo, tiraram-lhe os cachos, mas não lhe levaram a ingenuidade, própria de quem é casmurro. É louco por "pikokas", batatas fritas e tudo o que faz mal. Bem sei que são todos assim. Mas este meu Índio é fora do normal, tem queda pelo abismo e às vezes parece que é bombardeado com pozinhos de pirlimpimpim. Ou será só o seu Anjinho da Guarda a enchê-lo de pó de fada? Não sei...o que sei é que cai e não se magoa, tropeça e não fica à toa, não tem medo de nada, a não ser de ficar longe das suas bolachas e do seu Mickey pequenino. Porque afinal, o Manel não é um Índio à séria. É um Índio disfarçado, com os seus cabelos pretos escorridos, o seu olhar acentuado e o seu ar traquina e bem-fadado, de quem está condenado a ser Feliz.
Parabéns meu amor pequenino, meu Sol, minha Lua, minha paixão nua e crua. É a prova fatal de que há seres nesta Terra que se não existissem tinham que ser inventados, ou algo assim. Porque se não fossem os meus filhos, o que seria de mim?



 
Parabéns Índio da Mãe, e que continue a trilhar o caminho da Felicidade, sem medo de cair, mas sempre com pressa para se levantar.

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