segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Chover no molhado

Este fim-de-semana conseguimos aproveitar um bocadinho do sol de pouca dura. No sábado, ainda deu para um passeio à beira-rio, umas corridas loucas no jardim, uns passeios num barco de plástico colorido no tanque verde musgo dos peixes cor-de-laranja, e umas boas gargalhadas ao ar livre. No domingo voltou a chover no molhado. E, como tudo o que chove no molhado, a chuva tornou-se chata, cheia de salpicos e pocinhas, mas não deixou de se tornar numa dor de cabeça, essa chata. Tivemos que fazer trinta por uma linha para fugir à chata da chuva.
Na verdade, estou um bocadinho farta de inventar jogos e partidas para entreter os boys em casa. Estou um bocadinho farta de ir contra as motas dos miúdos em cada esquina que passo. Estou farta de pisar peças de legos perdidas por aí. Aliás, os meus pés é que se têm queixado. E por muito que tente arrumar a casa, um minuto depois já tenho de arrumar tudo outra vez. Conclusão: Chuva e miúdos em idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos, definitivamente não combinam (a não ser nos trópicos, em que a chuva é doce e quente).
Por isso é que o dia de sábado soube-nos pela vida, deu-nos oxigénio para enfrentar os próximos dias da chata da chuva que ainda não nos largou, e que insiste em chover no molhado, em trazer-nos chatices, perrices e afins. Fomos assombrados por uma notícia triste, de mais uma pessoa que nos deixou, e que muita falta vai fazer a quem tanto gostamos, mas, infelizmente, a vida é mesmo assim. Cada dia traz-nos uma lembrança boa, uma má, e uma assim-assim. O segredo (que toda a gente sabe), é guardar a boa, tentar esquecer a má (ou aquecer a alma de quem sofre com ela), e lembrar a assim-assim para que nos sirva de lição, quem sabe numa próxima oportunidade.
E foi assim o nosso dia de sábado (a parte boa), antes de a chata da chuva ter voltado a chover no molhado:











 
 Boa semana a todos, apesar da chata da chuva...

P.S. Bem sei que aqui no blog gosto de fugir um pouco ao que se passa nas notícias e no mundo, sob pena de o Maisena se tornar meio "boring" e mais do mesmo, mas hoje sou quase obrigada a partilhar o meu orgulho enorme por ser portuguesa, por ser conterrânea do nosso Cristiano, por pertencer a esta geração de gente lutadora, que não baixa os braços, nem desiste (à escala de cada um, claro!) Parabéns Ronaldo, e obrigada por levares o melhor de Portugal ao mundo!

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