Lâmpada Mágica

No nosso dia da Criança fizemos um jogo, inventado por nós. A lâmpada mágica. Perguntámos às crianças lá de casa o que é que gostariam mais de fazer no seu dia. Felizmente, foram todos eles pedidos possíveis e imagináveis (ainda bem que nenhum deles pediu para irmos de avião a jacto para o Brasil...):

- Eu quero ver as igrejas e ir à praia fazer uma tenda de pauzinhos, depois quero ir ver as cascatas (de mota), e também andar de canoa no rio, e fazer uma mega construção de lego no jardim (com tostas mistas e sumo de laranja)!! - diz o Mogli;

- Regai...Hota...Água...Paia...Piscina...Papa.. - com o Pote de Mel ainda foi mais fácil!

Estávamos, de facto, no sítio certo para que os desejos das nossas crianças se tornassem realidade. Esfregámos a nossa lâmpada mágica imaginária e----puf**** Lá fomos nós, de tapete voador...rumo ao sol e ao calor, fazer as vontades dos miúdos. Porque este era o seu dia, mais que qualquer outro!

 



Lama, horta, rega, água, mangueiras, felicidade total!

 

Fotografias no rio by Artur Corte Real

Pelo meio ainda tivemos uma peripécia, que já foi suficiente para pôr os joelhos desta Mãe a tremer, e o coração a sofrer. A canoa em que se seguia o Mogli e o Pai virou, e o Sebastião caiu à água...foi uma questão de um milésimo de segundo...como aliás todas as tragédias deste género. Felizmente que esta queda não esteve nem perto disso, mas dá logo que pensar. Nem sequer houve tempo para gritos, nem choros. Foi a coisa mais silenciosa que já vi. Só me lembro ver o Sebastião vir à tona, aflito, ao colo do Pai - que se magoou imenso no braço com o peso da canoa e com o susto -, mais encharcado que um pintainho (estava vestido), mas sem um ai. Apesar de tudo, foi um aviso que não se deve brincar, não se deve vacilar. 1000 olhos postos em cima dos nossos filhos, 1000 bóias, coletes e braçadeiras, 1001 avisos e improvisos, porque estas coisas acontecem quando menos se espera. Todo o cuidado é pouco, Maisenas!

Para compensar o susto, o Pai levou o Mogli ao seu programa preferido, ver as cascatas. A cara de feliz do Sebastião encheu-nos logo a alma e o coração. É para isso que vivemos, é para isso que aqui estamos. Este, é o verdadeiro sentido da vida: ver os nossos filhos felizes, mostrar as coisas boas da vida aos nossos aprendizes. Conhecem alguma coisa melhor?

 



Única fotografia com o telemóvel mas que espelha bem a felicidade estampada na cara do Titão!

E por aí, Maisenas? Como foi o vosso dia?